O diretor do FBI deixou mais um alerta sobre o nível de risco para os Estados Unidos dos ataques levados a cabo por hackers chineses, considerando que estes ataques estão a chegar a um “nível febril”.
O roubo e o recurso a tecnologia de inteligência artificial está a levar esta a ameaça para um novo nível, admitiu Christopher Wray durante uma apresentação na conferência de Segurança de Munique, esta quinta-feira.
O responsável lembrou que já em 2011 hackers patrocinados pelo regime de Pequim estavam posicionados para potenciais ciberataques contra empresas americanas de gás e petróleo, mas diz que hoje a situação é muito mais crítica.
Christopher Wray referiu que para melhorarem as suas operações de hacking estes atacantes estão a usar tecnologia de inteligência artificial roubada, que inclusivamente é “usada para roubar ainda mais tecnologia de IA e dados”, cita a Business Insider.
Já no mês passado, durante uma audiência no Congresso, o diretor do FBI tinha alertado para a necessidade de os Estados Unidos investirem nas suas capacidades de ciberdefesa, para conseguirem responder melhor às ameaças que vêm da China, reportava também o mesmo site.
Wray disse aos Congressistas que, mesmo que cada um dos agentes do FBI e analistas de inteligência do país se concentre exclusivamente nas ameaças que vêm da China, o país continuava a ter uma desvantagem de, pelo menos, 50 para 1, na capacidade disponível para trabalhar nesta área.
Em julho, o diretor dos serviços de inteligência britânicos, Richard Moore do M16, também admitiu numa entrevista ao Politico que neste momento a agência dedica mais recursos à China do que a qualquer outra missão e que isso deve ser visto como um sinal claro do poder da China e das suas intenções.
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