As gigantes tecnológicas que fazem parte do programa da Comissão Europeia de luta contra a desinformação acerca da pandemia de COVID-19 apresentam agora os seus mais recentes relatórios sobre as medidas que tomaram ao longo de fevereiro.
“A desinformação corrói o debate democrático”, afirma Věra Jourová, vice-presidente da pasta dos Valores e Transparência da Comissão Europeia, em comunicado, acrescentando que a transparência é “uma pré-condição para entender e lutar” contra o fenómeno. Assim, Bruxelas pretende fazer uma revisão do Código de práticas contra a Desinformação, de modo a garantir uma maior orientação dos signatários e uma melhor estrutura de monitorização.
Já Thierry Breton, comissário do Mercado Interno, indica que a “luta contra a desinformação acerca das vacinas contra a COVID-19 é essencial para complementar os esforços de vacinação”.
“Vacinas seguras e eficazes estão a ser produzidas e administradas na Europa e não podemos deixar que a desinformação mine a confiança. As plataformas têm responsabilidade neste âmbito e devem cumprir os seus compromissos”, sublinha Thierry Breton.
Que medidas foram tomadas pelas gigantes tecnológicas?
A Comissão Europeia avança que o Twitter atualizou as suas funcionalidades de pesquisa na União Europeia para incluir informação de autoridades de Saúde acerca das vacinas contra a COVID-19. A rede social liderada por Jack Dorsey também ativou o hashtag “#Vaccinated” em 24 línguas diferentes, permitindo aos utilizadores demonstrar o seu apoio às campanhas de vacinação.
Desde que atualizou as suas políticas para dar resposta aos desafios da crise de saúde pública no ano passado, a empresa já removeu mais de 22.400 tweets, analisou o comportamento e tomou medidas em relação a 11,7 milhões de contas, chegando a suspender mais de 2.400 a nível internacional.
Já o TikTok lançou uma nova funcionalidade que apresenta um aviso nos vídeos que podem conter conteúdo que não foi verificado. Os mesmos vídeos contam agora com uma mensagem de alerta caso o utilizador decida partilhá-los. A popular aplicação explica que o número de visualizações do seu Centro de Segurança, onde apresenta informações acerca da pandemia além de recursos para os utilizadores, já é superior a 73 milhões.
A funcionalidade do motor de busca da Google que disponibiliza informações sobre as vacinas já está ativa em todos os países da União Europeia. A gigante de Mountain View avança que removeu 30.000 vídeos do YouTube que incluíam informação contraditória àquela que é veiculada pelas autoridades de Saúde.
A Microsoft detalha que passou a incluir uma nova funcionalidade no Bing que demonstra o progresso feito nas diferentes campanhas europeias de vacinação. O painel “COVID experience” do seu motor de pesquisa conta já com mais de 2.3 milhões de visitas.
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