O Contrato para a Web foi anunciado há um ano com a premissa de procurar sugestões e parcerias para tornar a Internet melhor e mais segura para todos, e já conta com milhares de organizações unidas neste objetivo. Nos últimos meses muito mudou, sobretudo com a pressão da COVID-19 e a World Wide Web Foundation reconhece que as metas definidas são ainda mais críticas e que é preciso lutar pela Web que queremos.
Tim Berners-Lee defende que é preciso passar das palavras à ação e por isso o Contract for the Web vai entrar numa nova fase. "Queremos criar um mundo onde todos tenham a possibilidade de usar a web para aprender, comunicar e colaborar, livre dos medos de abuso, violação da privacidade de desinformação", explica em comunicado, afirmando que é inaceitável que tantos continuem ainda afastados dos benefícios que a internet pode trazer.
Os próximos passos já estão definidos e centram-se na responsabilização, desenho de boas práticas e de políticas a aplicar. Está a ser criada uma plataforma online onde a comunidade do Contrato para a Web pode mostrar os progressos que estão a ser feitos.
"Vamos trabalhar com parceiros para reunir as melhores práticas e partilhar conhecimento para criar 'uma corrida para o topo' e encorajar declarações que deem bons exemplos", refere a organização.
Vai ainda ser criado um laboratório de desenho de políticas tecnológicas para juntar cidadãos, legisladores, empresas e tecnólogos à mesma mesa para abordar os desafios do contrato que foi desenhado para transformar a internet num lugar melhor.
O Contract for the Web que foi desenhado há um ano com os contributos de várias organizações apresenta nove compromissos no total, dirigidos aos governos, às empresas e aos cidadãos.
Aos governos, Tim Berners-Lee pede que permitam que todos tenham acesso à Internet, que deve ser mantida sempre disponível, sem qualquer tipo de cortes ou limitações. Respeitar e proteger os direitos fundamentais de privacidade e dados online das pessoas é o último compromisso proposto aos governos.
Quanto às empresas, o pai da World Wide Web pede que tornem a Internet acessível a todos, e que respeitem e protejam a privacidade e os dados pessoais dos utilizadores, de forma a que os cidadãos confiem na Internet. Desenvolver tecnologias que apoiem o melhor da humanidade e desafiem os piores é o último pedido feito às empresas.
Aos cidadãos o contrato pede que sejam criadores e colaboradores da Web e que construam comunidades fortes que respeitem o discurso civil e a dignidade humana. Lutar pela Web é o último compromisso desta lista.
A Casa dos Bits é uma das mais de mil organizações que já assinaram o Contrato para a Web.
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