Tudo começou em março de 2017, quando o pai da World Wide Web se mostrou preocupado com o “estado” da Internet, numa carta que assinalou o 28º aniversário da sua criação. Um ano depois, Tim Berners-Lee acentua este receio, escrevendo uma carta aberta alertando para as ameaças da Internet e a necessidade de a fazer chegar a todos.
Depois de no final do ano passado ter apresentado um projeto para "devolver" a internet aos utilizadores, Tim Berners-Lee já tem o primeiro rascunho do contrato que apresentou na edição de 2018 da Web Summit.
O Contract for the Web apresenta nove compromissos no total, apresentados aos governos, às empresas e aos cidadãos.
Aos governos, Tim Berners-Lee pede que permita que todos tenham acesso à Internet, que deve ser mantida sempre disponível, sem qualquer tipo de cortes. Respeitar e proteger os direitos fundamentais de privacidade e dados online das pessoas é o último compromisso proposto aos governos.
Quanto às empresas, o pai da World Wide Web pede que tornem a Internet acessível a todos, e que respeitem e protejam a privacidade e os dados pessoais dos utilizadores, de forma a que os cidadãos confiem na Internet. Desenvolver tecnologias que apoiem o melhor da humanidade e desafiem os piores é o último pedido feito às empresas.
Aos cidadãos o contrato pede que sejam criadores e colaboradores da Web e que construam comunidades fortes que respeitem o discurso civil e a dignidade humam. Lutar pela Web é o último compromisso desta lista.
Visto que o documento ainda não está finalizado, Tim Berners-Lee permite que todos deem a sua opinião em relação ao documento através de um questionário, preenchido de forma anónima. Os interessados têm até ao dia 8 de setembro para o fazer.
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