
Há histórias que tanto têm de hilariantes como bizarras, quando alguém se lembra de tentar enganar as máquinas e a inteligência artificial. O mais recente exemplo é aquele que é conhecido como o primeiro DDoS lançado à plataforma de robotaxis da Waymo em São Francisco. Mas não se tratou de um ataque informático convencional, em que os sistemas ficam entupidos com mais informação do que a que os sistemas conseguem processar. Trata-se de um “ataque” na rua, através de 50 pedidos de serviços para uma rua sem saída.
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Esta partida feita à Waymo tornou-se viral nas redes sociais, realizada por Riley Walz, um jovem “troll” da tecnologia, descrevendo-a como “o primeiro DDoS do mundo feito à Waymo”. O post estava acompanhado de fotografias a mostrar o caos do engarrafamento causado pelos diversos veículos robotaxis da empresa. E explica que o plano foi, logo pela madrugada, tendo pedido 50 serviços ao mesmo tempo.
Como conta o Futurism, que falou com o autor do “ataque”, tudo começou quando ele e alguns amigos pediram um serviço. Na verdade foram 50 utilizadores do serviço que pediram ao mesmo tempo, na rua mais longa e sem saída de São Francisco, o serviço da Waymo. Sempre que aparecia um carro, o grupo dava aplaudia com festejos, mas ninguém entrada. Passados 10 minutos o veículo ia embora, cobrando a taxa de 5 dólares por não ter usado o serviço depois de o chamar. “Alguns dos carros tinham um condutor real, todos se riam e apenas conduziam em redor”.
Por seu lado, a Waymo é apontada como tendo sido capaz de lidar bem com a situação, tendo detectado o padrão invulgar dos pedidos, acabando por desativar a possibilidade de chamar os automóveis em redor de dois quarteirões até à manhã seguinte, assumindo que deveria ser um grande evento como um concerto.
Como piada em resposta às fotos de Riley Walz, não faltou um meme gerado por inteligência artificial a mostrar os automóveis que chegaram, mas levantaram voo de regresso à base.
Um carrinho, 99 telefones e uma experiência para "baralhar" o Google Maps
O TEK Notícias já tinha reportado outra situação caricata, desta vez como uma única pessoa foi capaz de causar um “engarrafamento fantasma” no sistema de informação de trânsito do Google Maps, baralhando os seus algoritmos. Para esta experiência, um homem chamado Simon Weickert utilizou 90 smartphones em segunda-mão a serem transportados num carrinho, passando assim a informação ao sistema do Google Maps de que a rua estaria com engarrafamento. Ou seja, esta atividade permitiu que uma rua que estava verde no mapa virtual ficasse vermelho.
O Google Maps Hacks tornou-se uma performance mas também uma forma de mostrar o papel dos mapas e o impacto da digitalização no desenvolvimento das cidades, com uma crítica ao "capitalismo da vigilância" e a promoção do papel do hacking nas infraestruturas digitais urbanas.
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