A pandemia de COVID-19 causou uma série de mudanças na forma como vivemos em sociedade e o mundo de trabalho não foi uma exceção. A nova realidade da crise de saúde pública trouxe novos desafios de cibersegurança e, medida que muitas organizações começaram a apostar no trabalho remoto, foi possível assistir a um aumento dramático no número de ciberataques que afetaram empresas um pouco por todo o mundo.
Dados Check Point Research deram a conhecer recentemente que os ataques de ransomware em Portugal duplicaram no espaço de um ano. Já a nível global, a cada semana de abril e maio, o número médio de ataques do género aumentou 20%. Olhando para a primeira metade do ano, a percentagem sobe para 41% e, nos últimos 12 meses, o número de ataques de ransomware aumentou 93%.
Tendo em conta os perigos desta realidade para muitas empresas e para a segurança da sua informação dados, a Check Point Software relembra a importância de fazer do backup de dados uma prioridade, mesmo quando estes já se encontram disponíveis na Cloud.
“Ter a segurança de contar com um backup dos dados mais importantes e sensíveis da empresa dá-nos muitas vantagens, começando pela proteção que garante contra ataques inesperados, seja à empresa, como aos seus funcionários, clientes ou fornecedores”, sublinha Rui Duro, Country Manager da Check Point Software em Portugal.
Conheça 5 motivos para fazer backups regulares dos dados corporativos
- Medidas preventivas nem sempre funcionam
Para fazer face às contínuas tentativas de ataque da força de trabalho por parte dos cibercriminosos, várias empresas começam a reforçar a sua estratégia de cibersegurança com software robusto de defesa para as redes corporativas e para a Cloud, atualizando também os seus sistemas e aplicações, recorrendo a VPNs e a investir na formação dos seus colaboradores.
É certo que as medidas contribuem para uma maior proteção das organizações, mas nem sempre são suficientes para prevenir um ataque, uma vez que os cibercriminosos estão em contínuo desenvolvimento de novas táticas para contorná-las.
Assim, a empresa de cibersegurança enfatiza que é essencial contar com um “plano B” para que não sejam perdidos dados na eventualidade de um ciberataque. Caso uma empresa seja vítima de um ataque de ransomware de dupla-extorsão, ter um sistema de backup de informação permite um regresso mais rápido ao funcionamento normal das operações.
- Os ciberataques estão a evoluir
Por um lado, os ciberataques evoluem a cada dia que passa e os cibercriminosos estão constantemente à procura de novas vulnerabilidades para explorarem. Por outro, em muitos casos, as empresas não estão preparadas para lidar com novas táticas de ransomware, emails de phishing ou malware. Motivo pelo qual os ciberataques conseguem ultrapassar as barreiras de proteção implementadas.
- O roubo de dados coloca a reputação de uma empresa em risco
A Check Point Software explica que a perda de informação e consequente exposição de dados pessoais de clientes pode ter consequências irreparáveis para uma empresa em termos de reputação e perda financeira. Desde que o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) entrou em funcionamento, permitir que os documentos pessoais dos clientes sejam comprometidos pode levar a litígios.
- A Cloud é também um vetor de ataque
A Cloud trouxe grandes vantagens às empresas, reduzindo custos e facilitando o trabalho remoto. Porém, o armazenamento de dados em plataformas na “nuvem” aumenta a superfície de ataque através da qual os cibercriminosos podem ganhar acesso à rede corporativa. As empresas devem então realizar backups manuais regulares da informação armazenada na Cloud, no caso suceda algo fora do seu controlo.
- Os perigos internos são por vezes indetectáveis
Mesmo com todas as medidas de cibersegurança possíveis e o com software de proteção mais robusto, a responsabilidade dos utilizadores é fundamental. As organizações devem apostar na formação dos seus funcionários, incutindo-lhes a importância de ter backups actualizados no caso de um evento imprevisto ou ciberataque.
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