À medida que a pandemia de COVID-19 se propagou rapidamente pela Europa, o número de pessoas que tentam lucrar à custa dos receios e ansiedades dos consumidores não parou de aumentar. As burlas online e as práticas de e-commerce injustas estão na “mira” da Consumer Protection Cooperation Network (CPC).
A CPC afirma que os burlões estão sempre a tentar encontrar novas formas de "escapar" ao escrutínio das autoridades. Assim, para identificar as tendências mais problemáticas e proteger os consumidores, a CPC está a levar a cabo uma “Sweep”: uma investigação às práticas de comércio online no espaço europeu.
A rede da Comissão Europeia afirma que atual “Sweep” está organizada de forma a identificar casos fraudulentos em duas frentes. A primeira relaciona-se com as plataformas online e vem complementar a investigação que a CPC já tinha começado a 20 de março. A segunda frente da “Sweep” está relacionada com as ofertas e publicidades ligadas a produtos de grande procura durante o período de pandemia.
As autoridades da CPC vão analisar as categorias existentes nas plataformas de comércio e as campanhas publicitárias online para identificar, por exemplo, casos de venda de produtos que aleguem “curar” a COVID-19 ou prevenir casos de infeção. Além disso, vão verificar se os comerciantes estão a tentar forçar a compra de produtos, como equipamento de proteção e desinfetantes, ou a inflacionar os preços.
O comissário europeu para a Justiça, Didier Reynders, apelou também à cooperação das plataformas digitais, pedindo que tomassem medidas contra práticas fraudulentas. Várias empresas tecnológicas e de e-commerce já responderam ao pedido do comissário e da CPC, incluindo a Google, a Microsoft, a Amazon ou a Wish.
Recorde-se que os tratamentos e curas “milagrosas” para a COVID-19 não deixaram a Europol indiferente. Em março, a agência europeia confirmou que levou a cabo uma operação de eliminação de 2.500 links fraudulentos em sites, redes sociais, mercados online e anúncios.
Os dados da Europol revelam ainda que a operação levou à detenção de 121 pessoas e à apreensão de um total de 13 milhões de euros em produtos farmacêuticos potencialmente perigosos.
A Europol tem vindo a reunir esforços para evitar que a COVID-19 seja uma “mina de ouro” para os cibercriminosos. A entidade, assim como a Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA) e a CERT-EU fazem parte de uma recente iniciativa de Bruxelas que tem em vista a segurança digital dos cidadãos europeus.
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