
Um novo relatório da Kaspersky revela que, a nível mundial, as ameaças persistentes avançadas (APTs, na sigla em inglês) foram detectadas em 25% das empresas em 2024. Segundo os especialistas, este cenário representa mais de 43% de todos os incidentes de gravidade elevada, num aumento de 73% em comparação com o ano anterior.
O relatório realça que, apesar dos avanços nas tecnologias de deteção automatizada, os atacantes continuam a explorar vulnerabilidades e a contornar estes sistemas. As APTs foram identificadas em quase todos os setores, com o das Tecnologias de Informação (TI) e o setor governamental a terem mais "peso".
Os incidentes classificados como ataques de origem humana e confirmados pelos clientes como exercícios de cibersegurança representaram mais de 17% do total. As violações graves das políticas de segurança representaram 12% do total de eventos de gravidade elevada. Os incidentes com malware perfazem também 12%, afetando predominantemente os sectores financeiro, industrial e das TI.
“Em 2024, observámos uma escalada significativa nas Ameaças Persistentes Avançadas", afirma Sergey Soldatov, Diretor do Centro de Operações de Segurança da Kaspersky, citado em comunicado.
"Esta tendência alarmante enfatiza que, mesmo com os avanços na deteção automatizada, determinados ataques conduzidos por humanos continuam a explorar vulnerabilidades em vários setores", realça o responsável, acrescentando que "as organizações têm de melhorar a sua preparação e investir em estratégias abrangentes de cibersegurança para contrariar estas ameaças sofisticadas”, afirma
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Perseidas, visitantes cósmicos e um voo rasante na atmosfera solar nas melhores imagens espaciais de agosto -
App do dia
Samurai Shodown R mantém o espírito dos jogos de combate das máquinas arcade em formato mobile -
Site do dia
JukeboxHQ: Construa uma playlist de músicas alternativa ao Spotify usando o YouTube -
How to TEK
Gemini vai ter novas formas de interagir com o WhatsApp e outras aplicações. É possível desativar?
Comentários