
Existem várias tarefas que os robots conseguem fazer com facilidade. No entanto, outras exigem competências que os autómatos ainda não conseguiram dominar. Reproduzir o sentido de tacto tem sido um dos grandes desafios no campo da robótica. Mas, esse é um dos obstáculos que o Vulcan conseguiu ultrapassar.
Como explica Aaron Parness, diretor da Amazon para a área de robótica e IA que liderou o desenvolvimento do Vulcan, os robots tipicamente usados em contextos comerciais ou industriais não têm muita noção acerca do mundo que os rodeia. Segundo o responsável, os robots não se apercebem de que estão a tocar em algo, porque, em muitos dos casos, não têm os sensores certos que permitam detetar esse contacto.
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Por outro lado, o Vulcan consegue compreender quando e como entra em contacto com um objeto, o que traz novas possibilidades para melhorar as operações nos armazéns da Amazon, realça Aaron Parness.
A empresa detalha que, nos seus centros de distribuição, os produtos são guardados em pequenos compartimentos, o que dificulta o trabalho dos robots tradicionais, uma vez que não têm a mesma destreza dos trabalhadores humanos.
O novo robot consegue fazer face a este desafio com um nível de precisão semelhante ao dos humanos, afirma a Amazon. Graças a uma ferramenta especial na ponta do seu braço, acompanhada por um conjunto de sensores que dizem quanta pressão está a exercer, o Vulcan é capaz de retirar ou arrumar objetos dos compartimentos sem danificá-los.
No futuro, a Amazon tenciona implementar o Vulcan em centros de distribuição nos Estados Unidos e na Europa. "A nossa visão passa por expandir esta tecnologia ao longo de toda a nossa rede, melhorando a eficiência operacional, aumentando a segurança no local de trabalho e apoiando os nossos colaboradores ao reduzir a quantidade de tarefas fisicamente exigentes”, afirma Aaron Parness.
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