A nova e tecnológica mercearia autónoma da Amazon abriu esta terça-feira, dia 23 de janeiro, mas os primeiros problemas já se fizeram sentir. Apesar dos 12 meses de investigação e desenvolvimento que precederam a criação e montagem de todos os sistemas que compõem o espaço, uma das primeiras clientes acabou por reportar um furto não intencionado que se deu quando os sensores não registaram um dos produtos que levou.
Na loja existem dezenas de câmaras com tecnologias de reconhecimento espacial, capazes de identificar os produtos que cada um dos consumidores retira das prateleiras, comunicando depois com outros sistemas que vão somando os preços à conta final. Ao sair da loja, o cliente tem de atravessar umas barreiras munidas com sensores que comunicam com a app do seu smartphone, deduzindo o valor final da compra na conta bancária associada ao serviço. Neste caso, se um dos procedimentos falhar, é provável que se dêem casos como este.
A protagonista do caso foi Deirdre Bosa, jornalista de tecnologia da CNBC, que relatou a sua experiência na Amazon Go através da sua conta no Twitter. De acordo com Bosa, a empresa não registou um dos iogurtes que levou, o que se pode confirmar no recibo digital publicado num dos tweets.
A resposta da gigante tecnológica chegou por Gianna Puerini, vice-presidente da Amazon Go, que disse que isto "acontece tão raramente" que a empresa nem se deu ao trabalho de criar uma funcionalidade para os clientes reportarem situações como esta. A responsável adiantou ainda que utilizou a plataforma ao longo do último ano e nunca se deparou com qualquer erro. No entanto, com a quantidade de interesse que a loja está a gerar nestes primeiros dias de funcionamento, é provável que volte a acontecer.
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