Está declarada a “guerra” entre as lojas digitais de videojogos, que procuram atrair os produtores, na oferta de melhores condições, leia-se, royalties das receitas das vendas. Antecipando a entrada no mercado da Epic Store, o Steam havia revisto e alterado a percentagem da partilha, oferecendo 75% das receitas às editoras dos jogos que ultrapassassem os 10 milhões de dólares, aumentando para 80% se ultrapasse os 50 milhões de dólares.
A medida da Steam pareceu apenas agradar aos blockbusters, deixando os produtores indie com os habituais 70%. A Epic Store notou isso e anunciou que a percentagem era 88% para todos, sem qualquer obrigação de vendas, e sem cobrar os habituais 5% de royalties pela utilização do motor Unreal, para os jogos vendidos na sua loja.
Parecia haver um “confronto” a dois, mas o Discord, que também já tinha revelado a sua loja digital há poucos meses, anunciando com algum cuidado os seus planos, tais como exclusivos temporários em troca de ajuda ao financiamento e publicação de novos títulos, meteu todas as fichas na mesa: a partir de 2019 passará a dar 90% dos ganhos das vendas aos produtores.
Esta mudança prende-se a uma investigação do mercado que a empresa fez sobre quanto custaria editar um jogo, tendo chegado à conclusão que não eram os 30% pedidos pela maioria dos serviços. As ferramentas do Discord são suficientes para as editoras publicarem os jogos na sua loja por apenas 10% das receias, adianta o Discord. E tal como a Epic Store não haverá mínimos de vendas para a partilha das receitas, sejam jogos indie ou AAA, todos merecem ganhar a mesma percentagem, refere a empresa em comunicado.
Apesar dos 10%, a empresa deixa mesmo no ar que essa percentagem pode baixar, quando a tecnologia for otimizada e ser mais eficiente na distribuição.
Apesar do foco na loja, o Discord não esquece as suas origens, e pretende continuar a servir a sua comunidade de 200 milhões de pessoas com as ferramentas de conversação de voz e vídeo, e claro, as salas de chat.
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