Os ataques cibernéticos aos Estados Unidos com origem na Rússia continuam a dar que falar. As declarações de Donald Trump, entre confirmações e desmentidos sobre o assunto têm sido polémicas, e a Microsoft já demonstrou que a nação continua a ser vítima de ataques informáticos. Também Dan Coats, diretor do departamento de inteligência do governo americano referiu que os ataques são tão críticos que os alarmes estão ao nível do 11 de setembro. O certo é que 12 oficiais russos da GRU foram já acusados pelos ataques ao correio eletrónico do comité democrático durante as eleições de 2016.

Perante este cenário, Paul Nakasone, líder da NSA e da Cyber Command (braço do exército para assuntos cibernéticos) criou uma força especial denominada RSG (Russia Small Group) para lidar com as ameaças cibernéticas. As suas funções exatas não foram divulgadas, mas terão como único foco bloquear qualquer ataque proveniente do Kremlin e evitar que os eventos de 2016 voltem a acontecer.

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Paul Nakasone refere que é necessário dedicar energia a adversários digitais tal como a Rússia e a China, caso contrário perderá “no campo de batalha virtual”. As interferências nas eleições e o roubo de informações sensíveis são aspetos que a força especial deverá concentrar-se numa base contínua.