
A integração do Copilot no Windows 11 tornou o sistema operativo da Microsoft mais inteligente, capaz de responder rapidamente a qualquer questão colocada, criar imagens e outras utilidades que os utilizadores desejem. Mas como será o sistema operativo daqui a cinco anos, num futuro próximo conduzido pela inteligência artificial, computação quântica e outras tecnologias transformativas que possam surgir? Esse é um tema abordado por David Weston, vice-presidente corporativo para Segurança de OS e Enterprise da Microsoft, num vídeo onde se visiona o Windows 2030.
Não se trata de um anúncio para o sucessor do Windows 11, mas uma visão clara daquilo que pode ser o futuro dos sistemas operativos, onde a Microsoft considera que é possível que deixemos de lado os ratos e teclados que usamos atualmente para interagir com a máquina, em favor de sistemas de conversação com a inteligência artificial. Não se trata de um tema novo, o presidente da Qualcomm abordou o tema na última edição do Web Summit em Lisboa.
O CEO da Qualcomm, Cristiano Amon, aponta que a IA generativa é a nova interface porque existe uma maior dinâmica de comunicação, as apps agora compreendem o que os utilizadores dizem, quando se interage com os computadores através de linguagem humana.
Em primeiro lugar, David Weston anota que os agentes de IA vão reduzir o “trabalho robótico” dos empregados, libertando-os para tarefas mais criativas e humanas, assim como a idealização e visão, como o contacto com outros humanos sobre quais os produtos que são necessários. E não está de lado a hipótese de um especialista em segurança ser um agente de IA, que consiga conversar, comportar-se e interagir como um empregado humano faria. “Vai poder falar com ele no Teams, vai juntar-se a reuniões, vai-lhe enviar emails e enviar-lhe tarefas”.
Veja o vídeo:
David Weston diz que estes agentes vão ser amplificadores que vão permitir fazer coisas que atualmente apenas se conseguia sonhar há alguns anos atrás. O sistema operativo utilizará menos os olhos e mais conversa com os computadores, sendo que este irá interagir num formato multimodal, ou seja, o computador vê aquilo que o utilizador vê e ouve o que ouvir, permitindo pedir-lhe coisas mais sofisticadas, numa forma mais natural de comunicação.
Relativamente às questões de cibersegurança, montar uma equipa de especialistas como na atualidade, comprar todo o software de segurança e aplicá-lo “está fora do alcance de muitas PMEs”. Nesse sentido, caberá a uma equipa de agentes de software esse trabalho de assumir a segurança, mesmo para os negócios mais pequenos, refere David Weston. Por outro lado, no futuro, vai haver capacidade ilimitada de computação na forma quântica e isso vai mudar drasticamente o panorama da segurança. “Temos que assumir a liderança ou os hackers vão tornar-se assimétricos e teremos de ir atrás do prejuízo”.
No Windows, a Microsoft já está a incorporar encriptação quântica e pós-quântica. Aquilo que aconselha os utilizadores a fazer é usar o Windows 11 e ligar as tecnologias de resistência quântica que já existem atualmente, para se preparem para essa eventualidade futura.
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