O relatório Portugal XR Report 2024, publicado pela APDC, faz um ponto de situação sobre a tecnologia XR (realidade estendida) e dos mundos virtuais no mercado nacional. O relatório aponta que o sector conta com mais de 200 organizações, a maioria são startups, que estão a aproveitar o potencial destas tecnologias imersivas para inovar em diferentes áreas.
O documento destaca ainda as previsões da Comissão Europeia que apontam para a criação de 860 mil novos empregos na Europa até ao final de 2025, nestas áreas de tecnologia imersiva de XR e mundos virtuais, “considerando este um mercado essencial para a economia digital europeia na atual década”, refere o estudo. O estudo apresenta a caracterização das organizações nacionais ligadas à área da realidade virtual e aumentada, listando um diretório com mais de 70 empresas listadas.
Veja na galeria mais dados sobre o estudo:
A inteligência artificial tem potencial para combinar com as tecnologias de XR e Portugal pode assumir uma posição de liderança no desenvolvimento de soluções para o mundo virtual. O coordenador do relatório, Luis Bravo Martins, destaca que o relatório quebra vários mitos sobre a indústria. O primeiro é que a tecnologia vai muito além do gaming: “os maiores mercados verticais de XR nacional se situam na Educação e na Cultura, sendo que mais de 20% das organizações que constam no estudo trabalham nestas áreas”. Refere ainda que só 50% das organizações operam na região da Grande Lisboa, havendo muitas outras deste ecossistema em todas as regiões do país.
Anne BajartDeputy, Head of Unit da Comissão Europeia, destaca Portugal pelo seu próspero ecossistema tecnológico e o crescimento da rede de startups, que está bem posicionada para se tornar um hub de desenvolvimento no XR. “Com um investimento significante em investigação, infraestrutura e talento, a inovação portuguesa está a alavancar o XR e os mundos virtuais na economia digital, a criar soluções sustentáveis e a melhorar a qualidade de vida para os cidadãos”.
Apesar do potencial da tecnologia, o relatório demonstra que mais de metade das organizações obteve pouca ou nenhuma receita ligada à indústria do XR. Mas aquelas que faturaram, 17% indicam receitas superiores a 5 milhões de euros. É ainda salientado que Portugal tem clientes para esta tecnologia em todo o mundo, sendo que 37% estão na Europa, 28% a nível global, 11% na América do Norte, 8% na América do Sul, 7% da Ásia e ainda África e Oceânia com 5% cada.
O relatório completo pode ser consultado no website da APDC.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Fortnite toma de assalto Counter-Strike 2 e Valorant com o novo modo Ballistic -
App do dia
Nintendo Music traz 40 anos de bandas sonoras dos jogos para o smartphone -
Site do dia
Europa Clipper inspira nova banda desenhada sobre astrobiologia da NASA -
How to TEK
Mude o assistente do Waze para a vozes do Venom e Eddie Brock
Comentários