O ataque informático NotPetya (ou qualquer um dos outros nomes que lhe atribuíram) teve origem na Ucrânia e rapidamente se espalhou pela Europa e pelo mundo. No total, a Microsoft contabiliza mais de 12.500 computadores infetados em, pelo menos, 65 países incluindo a Ucrânia, a Bélgica, o Brasil, a Alemanha, a Rússia e os Estados Unidos da América.
O vírus apresentava semelhanças com o WannaCry, uma vez que explora a mesma vulnerabilidade do sistema da Microsoft, mas assemelha-se também a outros ransomwares como o Petya e o EthernalBlue.
A Microsoft aproveitou a nota sobre o assunto para explicar que o vírus tem capacidades de “verme” (worm), o que lhe permite deslocar-se entre as redes infetadas. Apesar das semelhanças com o WannaCry, este é um ransomware mais sofisticado e perigoso.
Foram já disponibilizados updates de proteção para os clientes da Microsoft que utilizem os programas antimalware da empresa, incluindo o Windows Defender e o Microsoft Security Essentials. Caso a atualização não tenha chegado aos computadores, como deveria ter acontecido, é possível fazer o download direto através do Malware Protection Center da Microsoft.
Segundo dados da ESET, o país mais afetado, a seguir à Ucrânia que teve mais de três quartos dos equipamentos infetados, foi a Alemanha com menos de 10% dos computadores a apresentarem problemas com o vírus.
A empresa de segurança avança ainda que Portugal, Espanha e Reino Unido, alguns dos países mais sofreram com o WannaCry, conseguiram, desta vez, estar fora da lista dos mais infetados. A ESET acredita que esta “vitória” esteja ligada ao grande mediatismo gerado em torno do WannaCry que poderá ter levado a maioria das empresas a atualizar os seus sistemas como medida de prevenção.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários