As tecnologias wireless, como o WiFi e o 5G, populam os headlines das notícias, mas a verdade é que a espinha da internet continua a ter fios. A mais recente justificação vem do Japão, onde um grupo de investigadores estabeleceu um novo recorde de velocidade para a transferência de ficheiros por fibra ótica. A técnica é compatível com a atual estrutura de cabos, o que significa que a implementação do sistema é exequível.
Os investigadores do Instituto Nacional das Tecnologias da Informação e Comunicação do Japão (INTIC) conseguiram transferir um conjunto de dados através de um sistema de fibra ótica personalizado, com 51,7 km de extensão, a uma velocidade de 1.02 petabits por segundo. Isto equivale à transferência de 127.5GB por segundo - 100 mil vezes mais rápido do que a velocidade máxima prometida pelas tecnologias de internet por cabo da próxima geração.
O INTIC foi responsável pela primeira transferência de dados a um petabit por segundo, em dezembro de 2020. Importa referir, contudo, que a tecnologia utilizada na altura não era semelhante à que podemos encontrar no sistema de cabos que atualmente suporta a internet. Na prática, a implementação daquela técnica exigiria uma adaptação de toda a arquitetura de cabos, o que dificultaria a venda às operadoras.
Desta vez, o recorde foi estabelecido com um hardware e uma técnica que podem ser implementados na atual infraestrutura de emissores e recetores. Seria necessário instalar novos cabos, mas os custos seriam reduzidos, dada a melhoria que esta transformação permitiria.
À medida que o 5G se torna mais comum, uma inovação destas pode garantir que esta tecnologia, bem como as próximas gerações, cumprem todo o seu potencial ao longo dos próximos anos. Na prática, o sistema pode agilizar a transferência de conteúdos maiores e com mais resolução.
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