Na ficção, todos sabemos o resultado do “estalar de dedos” do vilão Thanos no universo Marvel, resultando na eliminação de 50% da população humana. Mas no mundo real, imagine demorar apenas um segundo para transferir todo o tráfego da internet…
Isso poderá ser possível graças a um chip criado por investigadores da Universidade Técnica da Dinamarca e da Universidade de Tecnologia de Chalmers. Trata-se de um processador ótico super-rápido, capaz de transmitir toda a internet num segundo, que foi criado como parte das experiências para elevar as fibras óticas das comunicações a um próximo nível.
O estudo, publicado na Nature Photonics, refere que a fibra ótica para as comunicações é a espinha dorsal da internet, mas as tecnologias essenciais estão a aproximar-se dos seus limites de tamanho, velocidade e eficiência energética, por isso é necessário introduzir novas formas de escalar a capacidade de transmissão de dados. O novo chip que os cientistas estão a investigar suporta a transferência de dados com uma capacidade de petabit por segundo.
Na sua experiência, foram transmitidos 1,84 Pbit sobre uma linha de fibra ótica com 7,9 quilómetros. Os investigadores apresentaram ainda uma análise teórica que indica que apenas um único chip é capaz de suportar transferências de 100 Pbit. A sua descoberta pode, dessa forma, mudar o paradigma do futuro dos sistemas de comunicações. Em título de comparação, estima-se que toda a internet circule ligeiramente abaixo de 1 Pbit por segundo.
Além do processador ótico, os dados são transmitidos com o recurso de apenas uma fonte de luz. Na sua experiência, os investigadores criaram o chip utilizando um laser de infravermelhos para um pente de frequências, que depois se separou em centenas de cores e luzes de frequências. Os dados podem ser codificados nestes raios antes de os recombinar num único ratio e transmiti-lo através da fibra ótica, foi explicado à BGR.
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