A IDC apresentou as suas mais recentes previsões para o período de 2020 a 2014 no que toca à evolução dos dispositivos conectados à web e ao ecossistema de experiências digitais. O mundo empresarial está a caminhar a passos largos em direção à transformação digital. Assim, são várias as organizações que se tentam manter na liderança da “corrida” da inovação ao implementar as mais recentes tendências tecnológicas. Neste universo cada vez mais competitivo, é essencial que as empresas consigam ter visão para o que o futuro pode reservar.

Até 2023, o mercado dos smartphones evoluirá de forma a que 25% dos dispositivos móveis terá acesso a redes 5G, 10 % recorrerá à Inteligência Artificial para aceder ao espetro das ondas radio em zonas de difícil acesso e 5% disponibilizará acesso a serviços de voz via satélite. No mundo empresarial, a IDC indica que, em 2024, 20% de todos os smartphones disponibilizados pelas organizações aos seus funcionários virá de lotes de stock renovado.

No mercado dos wearables, a IDC indica que no próximo ano, os funcionários de 10% das empresas no domínio dos serviços utilizarão dispositivos deste tipo para aumentar em cerca de 40% a sua eficácia e segurança no trabalho. Já em 2023, 40% dos planos das seguradoras incluirão incentivos para que os utilizadores de wearables como smartwatches para a monitorização de níveis de saúde cumpram determinados objetivos diários.

De acordo com a IDC, a utilização da Inteligência Artificial vai abranger, a partir dos próximos anos, ainda mais setores. Por exemplo, em 2022, 40% das empresas recorrerão à tecnologia nas suas conferências telefónicas para gerar uma experiência mais colaborativa. Já em 2024, espera-se que mais de 60% dos hotéis de luxo utilizem assistentes robóticos de atendimento ao público. A IDC indica igualmente que, embora as preocupações com questões de privacidade de dados se mantenham, o número de envios anuais de equipamentos inteligentes para o lar vai crescer exponencialmente, duplicando os níveis registados em 2018.

Os serviços de gaming e streaming na Cloud vão despertar significativamente o interesse dos investidores em 2020. No entanto, a IDC prevê que menos de 10 milhões de jogadores pagarão para aceder a videojogos em plataformas deste género.