Ainda não existem planos concretos, para já, sobre a eventual relevação do HoloLens 3, mas a Microsoft continua a explorar o potencial do seu headset de segunda geração no contexto industrial. Uma das novidades é a possibilidade de utilizar o HoloLens 2 em videochamadas do Microsoft Teams. Apesar de antes já suportar a aplicação de videoconferência, a gigante tecnológica passa agora a integrá-la no headset.

Na prática, não precisará de tirar o headset para atender a uma videochamada, utilizando os menus holográficos para aceder ao diretório de contactos, adicionar colegas do Teams na chamada e ver entradas de compromissos no calendário. Através do HoloLens 2 poderá partilhar texto, imagens ou PDFs nas reuniões, assim como assistir a vídeos em stream. Tudo com efeitos holográficos tridimensionais que podem ser geridos no visor, movendo-os e redefinindo o seu tamanho. Através do OneDrive vai conseguir manter todos os equipamentos sincronizados.

Veja na galeria imagens do HoloLens 2 com o Teams:

Do outro lado da chamada, os utilizadores que estejam num computador ou smartphone vão ver o vídeo gerado pelo utilizador do HoloLens 2 do ponto de vista do mesmo, o que vai facilitar e muito a resolução de problemas de forma remota.

Neste contexto de metaverso industrial, a gigante tecnológica dá o exemplo de como a Toyota está a utilizar o sistema para resolver questões técnicas à distância. Está também a ser utilizado nos centros de logística da fabricante para questões de treino, mantendo as mãos dos técnicos livres. “Quanto mais rapidamente treinarmos pessoas a resolver problemas, mais depressa colocamos novos produtos no mercado”, salienta David Kleiner, líder da Toyota Motor nos Estados Unidos. O tempo, que parece ser o principal inimigo da empresa, está agora a ser melhor aproveitado através da tecnologia.

A integração do Teams tem aqui uma elevada importância. Não apenas para manter os colaboradores conectados estejam onde estiverem no mundo, como libertando as suas mãos para outras tarefas. E ainda podem fazer as partilhas de documentos e aceder ao calendário como afirmado, através de uma experiência imersiva a 3D. Essas ferramentas de produtividade são possíveis de manter na cloud com a computação do Azure.

Para a Microsoft, o metaverso industrial é algo mais que andar pelo mundo virtual a dar pontapés nos pneus do carro através de um avatar. Trata-se de um espaço onde os humanos e a IA podem trabalhar juntos para desenhar, construir, operar e otimizar os sistemas físicos.

A possibilidade de criar gémeos digitais alimentados pelo Azure, tal como um piso de uma fábrica ou armazém para simular a sua logística e produção. Dessa forma são redefinidos processos, melhorando a eficiência das operações e reduzindo a pegada ambiental, antes mesmo de migrar para a sua forma física. Tudo é explicado ao detalhe na sua entrada de blog.

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