O primeiro supercomputador português ficou operacional no princípio de julho, mas na altura já se falava da chegada de um segundo reforço, de seu nome Deucalion. O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior confirmou a estreia da nova máquina para 2020.
O novo supercomputador ficará instalado em Vila Nova de Famalicão, onde já está BOB, o “primogénito”, e o objetivo é que comece a funcionar até ao final do próximo ano.
BOB, nomeado assim em honra do seu criador Robert A. Peterson, da Universidade do Texas em Austin (UT Austin), está instalado na freguesia de Riba de Ave, em fase de testes e vai "abrir ao público" em janeiro, adiantou Manuel Heitor durante uma intervenção esta sexta-feira, na conferência "Create Knowledge. Foster Change: Towards a New Decade of Joint Achievements", que decorreu na Universidade do Minho.
Com uma capacidade de memória de 266TBytes, 1PByte de capacidade de armazenamento e 1 PFlop de capacidade de cálculo, a supermáquina veio aumentar a performance de computação de Portugal em cerca de 10 vezes. Já para o Deucalion a previsão de capacidade de cálculo é de, pelo menos, 10 PFlops, o equivalente a 10 mil biliões de operações por segundo.
Tanto BOB como Deucalion fazem parte da rede EuroHPC, um projeto que prevê a instalação de oito supercomputadores em vários países europeus. Dentro do mesmo âmbito, Portugal faz parte de outra candidatura (representando 10% do consórcio), liderada por Barcelona e integrada também pela Turquia e pela Croácia. Este supercomputador terá capacidade para executar mais de 175 PFlops (175 mil biliões) de cálculos por segundo e passará a figurar entre os cinco supercomputadores mais potentes a nível mundial.
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