"A situação da falta de docentes preocupa-nos muito, mas inquieta-nos, também, a ausência de estratégias e ações para dar resposta à situação" refere a Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI ) num documento enviado às redações onde se refere que depois de ter tomado posição sobre este tema solicitou uma série de reuniões a "diversos intervenientes na educação" com quem está a partilhar ideias, propostas e estratégias. Ao todo a associação avança com quatro propostas, duas das quais podem ter impacto já no próximo ano letivo.
A iniciativa decorre de uma nota informativa emitida pela DGAE sobre necessidades temporárias e de uma nota do Ministério da Educação sobre o reforço de medidas de gestão do corpo docente, que deram origem a um conjunto de propostas.
"Da análise de documentos e normativos e também das conversas mais formais e outras mais informais, fomos elaborando o conjunto de propostas elencadas neste documento", refere a ANPRI, adiantando que é "tempo de passar das palavras à ação concreta, sobre um tema que parece que todos têm opinião, mas não se vislumbram ações, ainda, que a preparação do próximo ano letivo se aproxime a passos largos".
Dentro da missão da associação a ANPRI refere que lhe cabe pronunciar-se sobre "os problemas que afetam o grupo de recrutamento 550 (Informática), que representamos com a legitimidade conferida pelos normativos que regulam a ação das associações profissionais", mas que o documento de propostas que elaborou não se limita a este grupo e "podem ser extensíveis a todos os professores".
O documento, que está disponível para download em PDF, refere também algumas dúvidas em relação à nota da DGAE e lembra que os problemas identificados não se limitam ao ano escolar em curso.
"O maior problema do Grupo de Informática não consiste nos possíveis pedidos de reforma por docentes nos próximos anos, pois, foi homologado em 1997, sendo um dos mais recentes do Sistema Educativo Português", indica o documento, que lembra que a solução não pode passar por cortar a Disciplina de TIC ou atribuir-lhe, ainda menos tempo, ou cortar o número de cursos profissionais na área.
A ANPRI avança com quatro propostas concretas, duas de impacto de curto prazo, que podem ter reflexos já no próximo ano letivo e que passam por permitir que "excecionalmente, por 2 ou 3 anos letivos, seja alterado o limite de horas autorizadas para acumulação e horas extraordinárias, com limite máximo entre 7 a 10 horas" e "atualizar a listagem de cursos homologados para a docência com habilitação própria".
Nas medidas de médio prazo, com impacto a dois ou três anos, a ANPRI sugere "reabrir a Profissionalização em Serviço, gratuitamente, nas Instituições de Ensino Superior".
Há ainda uma proposta de médio e longo prazo que prevê a criação de incentivos para atrair para os cursos de formação de docentes.
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