Os sistemas informáticos de uma fábrica da Boeing foram, esta quarta-feira, afetados por um ataque informático conduzido com recurso ao infame ransomware WannaCry.
De acordo com o jornal Seattle Times, Mike VanderWel, engenheiro-chefe da empresa, convocou uma reunião geral no hangar da fábrica para se dirigir a todos os trabalhadores daquela infraestrutura. A mesma publicação adianta ainda que o comunicado emitido pelo responsável confirmava que algumas das máquinas utilizadas nas linhas de montagem foram desativadas, ou mesmo inutilizadas na sequência deste ataque. A fabricante norte-americana está preocupada que o vírus possa alastrar-se ao software utilizado no teste de aeronaves e, por consequência, aos sistemas dos próprios aviões.
Recorde-se que o WannaCry começou por infetar os primeiros computadores em maio de 2017, com um alastramento mundial a seguir-se poucos dias depois das primeiras ocorrências registadas. No total, mais de 150 países foram afetados por este ransomware.
Para comprometer os dispositivos, o vírus utilizou uma falha de segurança identificada numa das versões mais antigas do Windows. A Microsoft já lançou um patch que resolve o problema, mas cabe às empresas procederem à sua instalação.
Apesar de o autor do ransomware não ter sido oficialmente identificado, vários especialistas defendem a tese de que o software foi desenvolvido por uma unidade de hackers controlada pelo governo da Coreia do Norte.
O modus operandi do WannaCry é semelhante ao de outros ransomwares. Uma vez instalado numa máquina, o software bloqueia a sua atualização e exige um resgate que, regra geral, deve ser pago em criptomoedas de forma a desbloquear novamente a máquina.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários