O alvo da Europol foi o Genesis Market, um dos mercados mais perigosos do mundo", disse a polícia europeia em comunicado. A organização tinha mais de 2 milhões de bots ativos.
A operação, que teve lugar na terça-feira, consistiu em ações simultâneas realizadas contra os utilizadores da plataforma e resultou em 119 detenções e 208 mandados de busca a residências.
A investigação decorria desde 2019 com a cooperação do Cento Europeu do Crime Cibernético e do Grupo de Trabalho Conjunto para o Crime Cibernético, ambos sediados na Europol.
A Europol avisa que é possível que os utilizadores tenham as suas credenciais publicadas no GenesisMarket e aconselha os internautas a visitarem o site politie.nl/checkyourhack para perceberem os próximos passos para se protegerem.
O desmantelamento do Genesis Market foi liderado pelo FBI e pela Polícia Nacional Holandesa, que se reuniram na sede da Europol para coordenar as diferentes ações a serem tomadas em 17 países, grupo do qual Portugal não fez parte.
O grupo criminoso agora desmantelado foi considerado um dos maiores facilitadores de crimes cibernéticos através da venda de credenciais, identidades digitais e contas roubadas em todo o mundo.
Os bots, mecanismos que infetam dispositivos eletrónicos através de vírus informáticos para recolher dados, criados pelo grupo, podiam ser posteriormente comprados por outros criminosos através dos quais teriam acesso a impressões digitais, dados de formulários de preenchimento automático e informações de início de sessão recolhidas em tempo real.
O Genesis Market tornou-se um recurso popular entre os hackers, uma vez que estava acessível na internet aberta através do estatuto de convidado.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários