Clones de jogadores reais estão a ser utilizados em Call of Duty para castigar batoteiros

A Activision continua a trabalhar em sistemas de proteção contra os batoteiros de Call of Duty durante as partidas online. A mais recente medida foi introduzida em Modern Warfare II e Warzone 2.0 e pretende castigar jogadores que utilizem ferramentas de batota, conhecidos como wallhacks, que garante informação adicional e vantagem injusta dos adversários.

Tal como é explicado, o sistema de hallucinations cria entidades apenas visíveis a jogadores que estejam a fazer batota. O sistema permite aos developers criarem diferentes comportamentos quando deteta uma batota no jogo. O sistema não tem impacto em jogadores legítimos, sendo sobretudo desenhado para desorientar os hackers.

Cada “alucinação” é um clone de um jogador real na partida. Estes movem-se, olham e interagem com o mundo do jogo tal como um jogador humano faria com o objetivo de enganar o batoteiro a pensar que encontrou um oponente genuíno. E inicialmente um batoteiro nem vai conseguir distinguir a diferença entre o clone e um jogador real. E estes fornecem os mesmos dados que os batoteiros recolhem da partida nas suas ferramentas proibidas.

Estes clones são colocados perto dos jogadores que são suspeitos de fazer batota e caso estes interajam com eles, acabam por ser “desmascarados” e assinalados como hackers. Segundo a editora, o sistema hallucinations já foi utilizado anteriormente em jogos como CS: 1.6, que também enganavam os batoteiros com clones que pareciam outros jogadores.

O sistema não é fácil de empregar e existe um desafio inerente sobre o seu comportamento na partida. Se este for marcado como invisível, os criadores de batotas vão ter um sinal claro de que a hallucination não é um jogador real e poderá ser facilmente filtrado. Por outro lado, se estes forem vistos por jogadores que não estão a fazer batota, então estes também vão reagir aos mesmos. “As hallucinations tornam-se inúteis para detetar batoteiros quando os jogadores legítimos reagem a estes. Temos de garantir que estes reagem como jogadores reais, mas sem serem vistos por aqueles que não estão a utilizar batotas.