A SpaceX enviou para o espaço um novo grupo de 49 satélites da sua rede Starlink, que se juntaram a uma "constelação" de 2.000 satélites de internet de banda larga, construídos pela empresa privada e colocados em órbita.
O grupo de satélites, cada um pesando mais de um quarto de tonelada, viajou dentro da carenagem de um foguete Falcon 9 que descolou às 13:13 de quinta-feira (18:13 em Lisboa) do Centro Espacial Kennedy no Cabo Canaveral, na Florida.
Menos de dez minutos depois, o impulsionador Falcon 9 aterrou com sucesso numa plataforma no Oceano Atlântico, a poucos quilómetros a leste do centro Kennedy, para posterior reutilização.
Tratou-se da sexta recuperação deste impulsionador que, segundo a firma fundada por Elon Musk, voou anteriormente nas duas primeiras missões tripuladas do SpaceX para a Estação Espacial Internacional (ISS), Crew-1 e Crew-2.
Como planeado, quinze minutos após a descolagem, os quase 50 satélites foram colocados em órbita baixa pelo Falcon 9, segundo anunciou a empresa.
O grupo de satélites de quinta-feira, denominado Grupo 4-7, é o terceiro carregamento da rede de satélites Starlink do SpaceX deste ano, após duas missões em janeiro.
A descolagem de hoje faz parte do programa Starlink, que visa colocar em órbita um grande número de satélites artificiais para criar uma rede internet de banda larga, capaz de alcançar eficazmente áreas remotas ou rurais.
A empresa explicou que, enquanto a maioria dos serviços de internet via satélite provém de satélites em órbita a cerca de 35.000 quilómetros da terra, o enxame Starlink está muito mais próximo, a cerca de 550 quilómetros, o que lhe permite reduzir o tempo de viagem de dados entre o utilizador e o satélite.
Esta semana, a empresa de Elon Musk conseguiu fazer o lançamento do foguetão que carregava o satélite de observação da Agência Espacial Italiana, COSMO SkyMed Second Generation FM2, depois de quatro adiamentos.
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