Em 2021 existiam 6,9 milhões de cientistas e engenheiras na União Europeia (UE): o equivalente a 41% do total de pessoas empregadas na área da ciência e engenharia, revelam dados partilhados pelo Eurostat por ocasião do Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, que se assinalou a 11 de fevereiro.
Os dados permitem verificar que a percentagem de cientistas e engenheiras varia entre os países da UE. À semelhança de anos anteriores, a Lituânia voltou a destacar-se como o país com mais mulheres na área, com 52%.
Seguem-se a Bulgária, Letónia e Portugal, todos com 51%. Por outro lado, entre os países com percentagens mais baixas contam-se o Luxemburgo (35%), Alemanha e Itália (34%), Hungria (33%) e Finlândia (31%).
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Já a nível regional, existiam em 2021, 14 regiões que se destacaram por elevadas percentagens de mulheres em ciência e engenharia. A Região Autónoma dos Açores, com 62%, lidera este ranking, que conta ainda com a Região Autónoma da Madeira (57%) e Portugal Continental (51%).
As regiões com proporções mais baixas encontram-se na Alemanha, com a percentagem da região de Baden-Württemberg a situar-se nos 30% e a de Bayern nos 31%. As regiões de Manner-Suomi, na Finlândia, e de Közép-Magyarország, na Hungria, contavam também com percentagens na ordem dos 31%.
De acordo com os dados partilhados pelo Eurostat, as mulheres estão sub-representadas em todos os setores de atividade económica na UE na área da ciência e engenharia. Note-se, no entanto, que no setor dos serviços há um pouco mais de “equilíbrio”, com 46% de cientistas e engenheiras.
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