As dotações orçamentais totais dos governos para Investigação & Desenvolvimento (I&D) no conjunto da Europa ascendem a 123,6 mil milhões de euros ou 0,73% do PIB. O valor representa um aumento de 5,3% em comparação com 2022 (117,4 mil milhões de euros) e de 54,8% em relação a 2013 (79,8 mil milhões de euros).
Em Portugal o investimento cifrou-se em 802 milhões de euros em 2023, em linha com o ano anterior e apenas 18% acima do I&D em 2013. Portugal está situado a meio em volume, mas ocupa a sexta posição a contar do fundo da tabela, em termos per capita.
Esta informação é proveniente dos dados sobre as dotações orçamentais dos Estados para a Investigação & Desenvolvimento (GBARD), do Eurostat.
No ano passado, as dotações orçamentais públicas para I&D da UE ascenderam a 275,6 euros per capita, um aumento de 53,3% em comparação com 2013 (181,0 euros por pessoa). Em Portugal o I&D per capita foi de 76,6 euros (mais 19% do que os 64,30 euros de 2013). As dotações mais elevadas foram registadas no Luxemburgo (646,6 euros per capita), seguido de longe pela Dinamarca (552,4 euros) e pela Alemanha (529,3 euros). As dotações orçamentais de I&D mais baixas por pessoa foram a Roménia (21,2 euros), a Bulgária (33,1 euros) e a Hungria (48,1 euros).
Entre 2013 e 2023, quase todos os governos da UE aumentaram o orçamento reservado à I&D em euros por pessoa. Os maiores aumentos percentuais foram registados na Letónia (+291%, de 16,0 euros por pessoa em 2013 para 62,6 euros em 2023), na Polónia (+147%, de 37,8 euros para 93,3 euros) e na Bulgária (+133%, de 14,2 euros para 33,1 euros). A Hungria foi o único país da UE a registar uma diminuição (-28%, de 66,9 euros para 48,1 euros). Os dados para Portugal são ainda provisórios, estando registado uma I&D per capita de 77,40 euros em 2022 e de 76,6 euros em 2023.
Mais de um terço do orçamento de I&D vai para fundos gerais das universidades. A maioria das dotações orçamentais dos governos de 2023 para I&D (35,5%) foi direcionada para o avanço geral do conhecimento, financiado principalmente por uma subvenção pública em bloco conhecida como fundos universitários gerais públicos (GUF), que muitas instituições de ensino superior públicas recebem para apoiar todas as suas atividades.
Adicionalmente, 17,3% do GBARD foi dedicado ao avanço geral do conhecimento a partir de outras fontes que não o GUF, seguido de 11,0% para a produção industrial e tecnologia, 6,9% para a saúde e 6,0% para a exploração e aproveitamento do espaçb.
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