Depois de a sonda OSIRIS-REx da NASA ter recolhido com sucesso amostras do asteroide Bennu, a equipa responsável pela missão recorreu a um conjunto de técnicas para determinar remotamente se a operação tinha corrido como esperado. No entanto, os investigadores depararam-se com uma situação preocupante: o braço robótico da sonda recolheu mais material do que era suposto.
Em comunicado, a NASA explica que o Touch-and-Go Sample Acquisition Mechanism (TAGSAM) recolheu pelo menos 60g de material, muito acima da quantidade esperada, o que fez com que a sua tampa não fosse capaz de fechar corretamente. As imagens recolhidas pela SamCam da sonda demonstram que existem duas rochas a bloquear a tampa, levando a que algum do material recolhido “escapasse” para o Espaço.
Agora, a NASA revela que está a tomar medidas para salvar o que foi recolhido. Inicialmente, a agência tinha planeado colocar a amostra na Sample Return Capsule da sonda no dia 2 de novembro, no entanto, a manobra terá de ser efetuada mais cedo do que o planeado.
Ao contrário de outras operações realizadas autonomamente pela sonda, cada passo da manobra terá de ser comandado e supervisionado pela equipa da NASA. Após cada etapa, a sonda reenvia para Terra informações e imagens para que os cientistas verifiquem se o braço robótico está corretamente alinhamento e se nenhuma partícula escapa ou bloqueia o processo.
Os sinais enviados pela OSIRIS-REx demoram cerca de 18,5 minutos para chegar à Terra e qualquer comando da sala de controlo demora o mesmo período de tempo a alcançar a sonda. Ao todo, cada etapa do processo dura aproximadamente 37 minutos e a equipa espera que a manobra leve vários dias a completar.
Recorde-se que, no próximo ano, a OSIRIS-REx começará a afastar-se em direção à Terra onde, a 24 de setembro de 2023, lançará a cápsula que contém todas as amostras que permitirão aos cientistas compreender a origem do Sistema Solar e da vida na Terra.
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