Cumpridos vários marcos necessários, entre contratos comerciais e desenvolvimentos de hardware, a Agência Espacial dos Estados Unidos da América detalhou os seus mais recentes planos de "devolver" astronautas à Lua até 2024, o primeiro regresso 52 anos depois da última missão Apollo.
Em conferência de imprensa telefónica, realizada esta segunda-feira, Jim Bridenstine, administrador da NASA referiu que os planos de exploração do regresso de astronauta norte-americanos à Lua foram solidificados nos últimos meses, assim como o orçamento e arquitetura.
“Estamos a regressar à Lua em busca de descobertas científicas, benefícios económicos e inspiração para uma nova geração de exploradores”, referiu o responsável, deixando um apelo claro à aprovação política do orçamento necessário. “Com o apoio bipartidário do Congresso, nosso impulso do século XXI para a Lua está bem ao alcance dos Estados Unidos da América”.
Além disso, com o regresso dos astronautas à superfície lunar “também estamos a construir aquele que será um impulso em direção aos primeiros passos da humanidade no Planeta Vermelho”, acrescentou Jim Bridenstine.
De acordo com os mais recentes planos da NASA, entre 2021 e 2024, na fase I da missão, serão lançadas três naves Artemis, acompanhadas por cápsulas Orion.
O primeiro voo, Artemis I, previsto para novembro de 2021, será não tripulado: o novo foguetão SLS (Space Launch System), atualmente em fase de testes, seguirá em direção ao Espaço pela primeira vez com a cápsula Orion.
Em 2023 está previsto o lançamento da segunda cápsula Artemis II, desta vez tripulada, que voará em redor da Lua, sem pousar. A NASA prevê que os astronautas cheguem ao satélite natural da Terra um ano depois, em 2024, e permaneçam cerca de uma semana.
“Usando fatos espaciais modernos que permitem maior flexibilidade e movimento do que os dos seus antecessores na missão Apollo, os astronautas vão recolher amostras e conduzir uma série de experiências científicas ao longo de quase sete dias”, descreve a NASA. “Usando a sonda lunar, vão regressar à órbita lunar antes de finalmente voltarem à Terra a bordo da Orion”.
Nos últimos meses tem sido anunciada a realização de testes de vários “utensílios” que integrarão a missão Artemis. No início de 2020, a NASA revelou que estava a treinar o VIPER ou Volatiles Investigating Polar Exploration Rover, que será construído pela Astrobotic, para encontrar depósitos de água gelada no pólo sul da Lua. O anúncio surgiu depois de ter dado a conhecer que o primeiro foguetão SLS (Space Launch System) do programa Artemis já estava construído e pronto para ser testado .
Mais recentemente, foi a vez da Dynetics é uma das empresas espaciais norte-americanas escolhidas pela NASA para desenvolver os veículos que serão utilizados para explorar a superfície da Lua, à semelhança da Blue Origin e da SpaceX, apresentar a sua proposta Dynetics Human Landing System (DHLS).
Desenvolvido tendo em conta o feedback de antigos astronautas da NASA, o DHLS é reutilizável e, aquando da chegada a terrenos lunares, os astronautas poderão usá-lo como um habitat.
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