(atualizada) O Pentágono pode não ter encontrado provas da existência de extraterrestres entre os avistamentos reportados em todo o mundo, mas a inteligência artificial conseguiu ir além disso apontando ao cosmos para alcançar resultados até agora inimagináveis. Efetivamente, "eles andam aí" e mais perto do que poderíamos imaginar.

Recentemente, um relatório realizado pelo AARO (All-domain Anomaly Resolution Office), cujo primeiro volume foi entregue recentemente ao Congresso dos Estados Unidos sobre fenómenos aéreos anómalos ou não identificados (UAP, na sigla em inglês) revelou que as investigações realizadas pelo Governo dos Estados Unidos desde o fim da segunda Guerra Mundial não encontraram provas de tecnologia extraterrestre.

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relatório concluía também que a maioria dos casos de avistamento de UAP eram, na verdade, objetos ou fenómenos comuns que acabaram por ser identificados de forma errónea.

A agência realçou ainda que também não foram encontradas provas empíricas que demonstrem que o Governo dos Estados Unidos ou que empresas privadas estejam a usar engenharia reversa para replicar tecnologia extraterrestre.

Recorde-se que, no ano passado, o tema do avistamento dos UAP voltou chamar a atenção do mundo, sobretudo após as declarações de três ex-membros das forças armadas ao Congresso norte americano, que partilharam informação sobre a existência de alegados programas militares secretos, assim como de encontros com objetos não identificados, incluindo de origem não humana.

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Ainda em 2023a NASA tornou público o relatório realizado pela equipa de especialistas que reuniu em outubro de 2022 para estudar UAP, não tendo encontrado quaisquer evidências de que este tipo de fenómenos tenha origem extraterrestre.

Avistamentos de UAP à parte, a abordagem da OpenAI e da Microsoft foi diferente e os resultados alcançados também. Para já, as empresas garantem ter conseguido contacto com vida extraterrestre, prometendo revelar mais pormenores depois dos encontros que estão a promover com representantes da comunidade científica e governos, sobre os dados reunidos.

De momento, adiantam ter posto a capacidade de processamento da inteligência artificial ao serviço da equipa do professor de Ciências da Terra, Planetárias e Espaciais, Jean-Luc Margot, que tem vindo a analisar os sinais de rádio para distinguir entre os provenientes de fontes locais, como sistemas de telecomunicações ou radares, e os de origem extraterrestre.

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Entre aquelas originárias do espaço profundo, procura discernir entre as causadas por fenómenos naturais, como quasares e supernovas, e aquelas que poderiam ter sido geradas por meios técnicos. Os astrónomos chamam estas últimas "assinaturas tecnológicas".

“Essencialmente, estamos à procura de outros engenheiros na galáxia externa”, sublinhou Jean-Luc Margot, quando o projeto foi anunciado, há cerca de um ano.

Desde 2016, a equipa da UCLA utiliza o Green Bank Telescope em West Virginia, o maior radiotelescópio totalmente orientável do mundo, para captar emissões de estrelas e sistemas planetários. “Sondamos cerca de 41.000 estrelas e detetamos cerca de 64 milhões de sinais", sublinhou o cientista.

Entre os sinais recebidos, aproximadamente 99,8% foram classificados pelo sistema informático do projeto como interferência de rádio induzida pelo homem, deixando ainda centenas de milhares dos sinais mais promissores para escrutínio, algo que a ferramenta de inteligência artificial desenvolvida pela OpenAI terá começado a fazer há alguns meses, de forma mais alargada, com a ajuda extra das capacidades do Very Large Telescope.

Veja na galeria esta e outras descobertas que o VLT ajudou a desvendar 

O campo de observação passou a abranger mais de 140 exoplanetas conhecidos e milhares de milhões de estrelas no coração da Via Láctea, onde há maior densidade de estrelas e planetas e é por isso um dos grandes focos deste tipo de pesquisas.

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Além da introdução da tecnologia de IA e do auxílio do VLT para o aumento considerável do campo de observação, a diferença também está na frequência de referência para análise. Foi a primeira vez que a frequência considerada passou para 155 MHz. Nas pesquisas anteriores estes e outros cientistas centraram-se em frequências entre os 98 e os 133 MHz.

Entre os primeiros resultados, ainda muito preliminares, a OpenAi garante que a ferramenta de IA desenvolvida para encontrar vida inteligente extraterrestre teve sucesso e foi mais além, estabelecendo contacto e recebendo resposta.

“Afinal, não estamos mesmo sozinhos. O universo como o conhecíamos deixou de existir”, afirmou Sam Altman, CEO da OpenAI, colocando em suspenso os pormenores que serão revelados numa conferência de imprensa prevista para as 21h00 de Lisboa, desta segunda-feira.

Nota da redação: Como muitos leitores devem ter percebido, esta foi a brincadeira de 1 de Abril do SAPO TeK. Mas seria uma boa notícia se fosse verdade (ou talvez não ...)