As próteses fazem a diferença na vida das pessoas que, devido a deficiências ou acidentes, perderam membros e, com o passar do tempo, têm vindo a tornar-se mais tecnologicamente avançadas, embora os preços continuem a ser pouco acessíveis para muitos.
Uma equipa de estudantes da Universidade Politécnica da Catalunha quer tornar a tecnologia mais acessível a quem precisa e desenvolveu um novo protótipo de um braço robótico impresso em 3D.
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Como explica a equipa, o protótipo desenvolvido, que se apresenta como a segunda geração do braço robótico concebido, está equipado com sensores que registam a atividade dos nervos motores do utilizador.
A atividade registada pelos sensores é depois traduzida em movimentos específicos, como abrir e fechar a mão robótica para manusear objetos. Além de um design mais leve e confortável, que permite uma melhor adaptação, a mais recente versão do protótipo está também equipada com um ecrã LCD, que apresenta informação útil.
“Um dos nossos objetivos principais ao desenvolver a prótese foi criar um protótipo à base de tecnologias acessíveis, de modo a que possa ser produzido e modificado a um custo mais baixo”, afirma Lluís Bonet Ortuño, um dos estudantes responsáveis pela equipa.
A equipa ambiciona desenvolver novas próteses, continuando a sua investigação na área da engenharia biomédica e espera demonstrar as capacidades do projeto na edição de 2024 da Cybathlon, uma competição internacional que desafia equipas a criarem tecnologias que para ajudar pessoas com deficiências.
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