Apesar de parecer sempre no mesmo lugar, a iluminar a terra e a fornecer (cada vez mais) calor ao planeta, o Sol tem ciclos, que os cientistas estimam durar cerca de 11 anos. Depois do chamado “solar mínimo”, correspondente à baixa atividade, segue-se um ciclo onde surgem picos de atividade, resultando num grande número de manchas solares e tempestades solares que afetam as condições do clima no espaço e até danificam os satélites em torno do planeta.
Mas segundo a Cnet, os cientistas descobriram um novo fenómeno conhecido como tsunamis solares, que estão a causar a “morte” desses ciclos solares. Trata-se de ondas de plasma, que os cientistas da NASA, da Universidade de Maryland e a NCAR (Centro Nacional para a Investigação da Atmosfera) identificaram como “terminator events”, dado o fim dos ciclos de uma mancha solar. E segundo os mesmos, esse evento pode explicar como o Sol alterna rapidamente entre um período de baixa atividade para alta.
O estudo realizado baseou-se na análise de quase 140 anos de dados recolhidos, e pela Solar Terrestrial Relations Observatory (Stereo) da NASA e a Solar Dynamics Observatory (SDO), assim como duas naves que têm estado a observar o Sol desde a órbita, há anos.
Ao estudar os pontos de luz UV que emanam da superfície do Sol, os investigadores notaram que as áreas mais iluminadas, a altas latitudes, foram-se movendo em direção ao equador solar ao longo das décadas. Entretanto esses pontos brilhantes desapareceram, considerados os tais “terminator events”, dando origem logo de seguida a grandes explosões de atividade, marcando assim o início do próximo ciclo solar.
Segundo os cientistas, é crítico conhecer o desenvolvimento das manchas solares para prever o comportamento do Sol durante as baixas e altas atividades. Graças às novas técnicas de observação do Sol, os cientistas esperam continuar a descobrir mais mistérios em toda a atividade solar.
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