Há um conjunto de moléculas na atmosfera de Titã, a maior das 62 luas de Saturno, que está a intrigar os cientistas da NASA. O ciclopropenilideno é uma molécula à base de carbono e hidrogénio e acredita-se que possa ser o percursor de compostos mais complexos que poderão formar ou alimentar uma possível vida em Titã.
Em comunicado, a NASA explica que a descoberta foi feita através observações com o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), localizado no Chile. Embora os cientistas já tivessem encontrado concentrações de ciclopropenilideno em nuvens de gás e poeira espacial entre sistemas de estrelas, nunca a tinham detetado numa atmosfera como a de Titã.
Ao contrário das regiões frias e difusas onde a molécula foi detetada anteriormente, a densa atmosfera da lua de Saturno está repleta de atividade química. “Titã é única no nosso sistema solar”, afirma Conor Nixon, cientista planetário da NASA que liderou o estudo recentemente publicado na revista científica Astronomical Journal.
A lua de Saturno tem uma atmosfera quatro vezes mais densa do que a da Terra. Além dissom Titã é o único corpo planetário conhecido do nosso sistema solar que, além da Terra, possui líquido estável à superfície. No entanto, a “água” que enche os seus lagos e mares é composta por metano e etano, hidrocarbonetos considerados gases, mas que se comportam como líquidos no seu clima gelado.
Apesar de não ser uma prova definitiva da existência de vida em Titã, a descoberta ajudará os cientistas da NASA a preparar a missão Dragonfly que está prevista para 2027. Nela, um lander especial, que toma a forma de um drone, vai pousar em diversos pontos da lua para recolher amostras da sua superfície e ajudar os cientistas a determinar se existem sinais de vida.
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