Os cientistas continuam a investigar formas de obter fontes de energia mais limpas. A Joint European Torus (JET) registou um novo feito na criação de energia limpa através de fusão nuclear, tendo sido obtidos 69 megajoules de calor. O registo anterior foi de 59 megajoules, obtido através da máquina de fusão, considerada a maior do mundo, que está a operar no Reino Unido.
A fusão nuclear é um processo mais limpo que a fissão nuclear, considerado o oposto. O primeiro é a transformação do fuso nuclear num novo elemento, produzindo energia, mas o segundo gera energia, mas também desperdício ao separar os átomos. A fusão nuclear é um processo que gera uma reação semelhante ao que alimenta as estrelas como o Sol, que os cientistas tentam há décadas replicar.
Na nova conquista, os investigadores conseguem criar mais energia do que aquela que é utilizada para a catalisar. Na teoria será possível criar energia limpa de forma ilimitada. O principal obstáculo, para já, são os custos elevados na criação da energia e em ambientes controlados como o JET. Os especialistas acreditam que a energia comercialmente viável através da fusão nuclear ainda se encontra entre os 20 a 50 anos de distância.
O JET começou as operações há 40 anos, desde dezembro de 1983 e ao longo das décadas tem registado marcos muito importantes na obtenção de energia limpa e a bater recordes.
Numa experiência anterior, em 1997, a energia de fusão alcançada tinha sido de 21,7 megajoules, menos de metade da atingida em finais de 2021 e o registo atual. A “potência de pico” de 16 megawatts atingida brevemente em 1997 não foi ultrapassada nas experiências mais recentes, pois o foco tem sido obter energia de fusão de um modo sustentado.
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