A intenção já tinha sido divulgada e Elvira Fortunato, que falava à margem da inauguração das novas instalações da Biblioteca Fundação Jorge Álvares do Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM), em Lisboa, salientou que o objetivo é que em 2027 as novas bolsas tenham essa característica.
“Nós queremos proporcionar uma maior integração dos doutorados em ambientes não académicos, portanto, a universidade e os centros de investigação funcionam também como uma plataforma para formar pessoas altamente qualificadas e queremos, ao existirem bolsas de doutoramento em ambiente não académico, como por exemplo aqui no Instituto Científico e Cultural de Macau, ao fazerem doutoramentos nestes ambientes, se proporcione também a sua possibilidade de ficarem aqui integrados como investigadores”, explicou.
Para Elvira Fortunato, trata-se de “diversificar o número de doutorados em ambientes não académicos para também dinamizar a economia nas empresas e outros setores”.
Quanto à nova biblioteca, Elvira Fortunato destacou a sua importância, referindo que “tem uma importância extremamente elevada. Aliás, tem a história de tudo aquilo que aconteceu em Macau e das relações de Portugal com Macau, que é de extrema importância preservar exatamente e dessa forma garantir que investigadores, historiadores nestas áreas tenham acesso aqui nesta biblioteca a um acervo extremamente grande”, destacou.
A biblioteca do CCCM é a mais completa e atualizada biblioteca sobre a China em todo o mundo lusófono, especializada na investigação e ensino, acerca da China/Macau, da Ásia Oriental e das relações entre a Europa e a Ásia.
A sua dimensão internacional e multidisciplinar, funciona em rede com outras bibliotecas e arquivos, nacionais e estrangeiros, de forma a melhor cumprir a sua missão de apoio à investigação e ensino, à informação e à divulgação de conhecimento.
As suas características tornam-na “extremamente útil não só para preservar a história, mas acima de tudo, possibilitar que mais investigação e mais historiadores, e a sociedade no fundo, tire partido de toda esta riqueza que existe aqui em Portugal”, conclui Elvira Fortunato.
A Biblioteca Fundação Jorge Álvares do Centro Científico e Cultural de Macau dispõe de cerca de 27.000 registos bibliográficos em catálogo, que incluem uma coleção de audiovisuais, que designadamente o fundo de cerca de 40.000 slides e 5.000 fotografias, entre outros suportes físicos, de que ressalta a coleção de cerca de 7 mil microfilmes, com mais de 50.000 documentos.
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