A NASA lançou esta segunda-feira, com sucesso, o satélite Landsat 9, construído para monitorizar a superfície da Terra. O Landsat 9 integra uma missão de observação conjunta entre a NASA e o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) que teve início em 1972 e tem vindo a recolher imagens que retratam desde o crescimento de cidades, ao movimento dos glaciares.
O objetivo é reunir dados que possam ajudar a investigar e a analisar a utilização de recursos e as mudanças registadas no planeta e, por sua vez, a compreender melhor as alterações climáticas e a prever e planear o futuro da Terra.
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À medida que os impactos da crise climática se intensificam nos Estados Unidos e no resto do mundo, o Landsat 9 fornecerá dados e imagens para ajudar a tomar decisões científicas sobre questões-chave, como a utilização da água, impacto de incêndios florestais, a degradação de recifes de coral ou a desflorestação.
O novo satélite vai substituir o Landsat 7, que está em órbita desde 1999, e trabalhará em conjunto com o Landsat 8, lançado em 2013, recolhendo imagens de todo o planeta a cada oito dias.
"O Landsat 9 será os nossos novos ‘olhos no céu’ quando se trata de observar o nosso planeta em mudança", refere Thomas Zurbuchen, administrador associado para a ciência, da NASA. “Trabalhando em conjunto com os outros satélites Landsat, bem como com os nossos parceiros da Agência Espacial Europeia que operam os satélites Sentintel-2, temos obtido uma visão mais completa da Terra do que nunca”.
Os instrumentos a bordo do Landsat 9 - o Operational Land Imager 2 (OLI-2) e o Thermal Infrared Sensor 2 (TIRS-2) - medem 11 comprimentos de onda de luz refletida ou irradiada da superfície da Terra, no espectro visível, bem como noutros comprimentos de onda, além do que os nossos olhos podem detetar.
À medida que o satélite orbita, esses instrumentos registam cenas numa faixa de 185 quilómetros. Cada pixel nessas imagens representa uma área de cerca de 30 metros de largura, ou cerca do tamanho de um campo de beisebol.
Todas as imagens e dados recolhidos pela missão Landsat são de acesso gratuito e estão disponíveis publicamente, uma política que já resultou em mais de 100 milhões de downloads, desde que foi implementada, em 2008.
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