Durante a mais recente edição do Meta Connect a empresa liderada por Mark Zuckerberg lançou o Meta Quest Pro. O headset foi desenvolvido para “expandir as possibilidades da realidade virtual", contando com várias novidades e um preço de quase 1.500 dólares a condizer. Mas será que a reparabilidade foi um dos factores que a Meta teve em mente ao desenvolver o novo headset? Os especialistas da iFixit decidiram averiguar.
Uma análise ao headset através de Raios-X, com a ajuda da Creative Electron, permitiu aos técnicos verificar que o processo de desmontagem se ia afigurar complexo devido à vasta quantidade de parafusos e fios no interior.
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Uma vez removidos os componentes exteriores menos complexos, como o acessório que bloqueia a luz exterior ou as almofadas substituíveis, os especialistas passam para a bateria curva: um dos pontos de destaque do headset.
É possível remover a bateria, se bem que a Meta tenha incluído alguns autocolantes sobre parafusos específicos para evitar que os utilizadores se aventurem a mexer no interior do headset, algo que se aplica a mais componentes do equipamento.
Apesar de encontrarem alguns componentes mais fáceis de remover, a estrutura que inclui as lentes e câmaras apresenta-se como um autêntico “pesadelo” para desmontar. 146 parafusos, uma miríade de elementos plásticos e muitas horas depois, os técnicos conseguem completar a tarefa.
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Os especialistas da iFixit realçam que tentar consertar o Meta Quest Pro não é, de todo, uma tarefa para os entusiastas de reparações DIY menos experientes, questionando mesmo se o equipamento foi concebido para poder ser consertado.
Em suma, os técnicos concluem que este headset não é uma ideia a considerar para quem procura um equipamento verdadeiramente durável e que possa ser facilmente reparado. Aliás, a possibilidade de estragar componentes importantes e difíceis de encontrar durante o processo é elevada.
Uma vez que o equipamento já chegou ao mercado, a iFixit defende que o mínimo que a Meta podia fazer para mitigar estes problemas seria disponibilizar um guia de reparações, assim como peças suplentes, idealmente, a um preço mais “em conta”.
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