A tempestade tropical Debby começou a formar-se no dia 3 de agosto no sudeste do Golfo do México, tendo aumentado a intensidade no dia 4, para uma classificação de furacão perto do estado da Florida, nos Estados Unidos. Este é considerada a quarta tempestade tropical a formar-se na bacia do Atlântico da temporada, que começou a 1 de junho.
Os satélites da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) têm estado a monitorizar a evolução do furacão Debby, que neste momento se move pela costa da Florida e Geórgia. As previsões de chuvas fortes continuam e as inundações registadas também em regiões como as Carolinas e Nova Inglaterra. Cerca de 155 mil edifícios terão ficado sem eletricidade durante o mau tempo.
Veja na galeria imagens de satélite do furacão Debby:
As mais recentes notícias dão conta de que seis pessoas já morreram, vítimas do furacão, que causou inundações nas cidades de Savannah e Charleston, nos estados da Geórgia e Carolina do Sul, respetivamente. O veleiro que tinha sido ancorado em Gulfport, na Florida, foi encontrado parcialmente afundado, com o dono encontrado morto e a bordo um cão. Em Charleston a água chegou aos 25 centímetros na noite desta terça-feira.
Os bombeiros têm utilizado barcos para resgatar os residentes encurralados, assim como a entregar água e alimentos aos que se recusaram a abandonar as suas casas.
Já se começaram também a sentir os primeiros efeitos do furacão Debby em Noca Iorque, a nordeste dos Estados Unidos, com chuvas fortes e intensas. As autoridades já começaram a alertar a população das possíveis inundações repentinas, utilizando drones com altifalantes nos bairros da cidade. As pessoas que vivem em caves são consideradas as mais vulneráveis às cheias. Espera-se agora que o tempo piore entre quinta-feira a sábado.
Antes do Debby, os Estados Unidos já experienciaram este ano as tempestades Alberto, Beryl e Chris. E já é a segunda vez que a tempestade alcançou a categoria 5, o mais elevado na escala de intensidade de furacões Saffir-Simpson.
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