Utilizadores de iPhones têm uma maior probabilidade de vender ou trocar os seus smartphones antigos

O mais recente estudo da Consumer Intelligence Research Partners (CIRP) dá a conhecer novos detalhes sobre a relação dos utilizadores com os seus smartphones antigos. Os dados dão a conhecer que os utilizadores de iPhones têm uma maior probabilidade de vender ou trocar os seus equipamentos antigos do que quem usa smartphones Android.

De acordo com a investigação, mais de 35% dos donos de iPhones, que compraram um novo smartphone ou um em segunda-mão nos últimos 12 meses venderam ou substituíram os seus equipamentos anteriores através do sistema de trocas da gigante de Cupertino.

Deste valor, 5% correspondem a utilizadores que venderam os seus smartphones Apple antigos. Por contraste, a maioria dos utilizadores de smartphones Android opta por guardar os seus equipamentos anteriores.

A CIRP nota que a maioria dos modelos anteriores ainda estão em boas condições, não apresentando problemas nos ecrãs ou nas baterias. Aliás, são vários os equipmanentos, sejam da Apple ou Android, que são passados para familiares ou até amigos.

Os dados da CIRP, a que o website 9to5Mac teve acesso, indicam que os iPhones usados acabam por estar em melhores condições do que os smartphones Android. Mais de 65% dos equipamentos da Apple com um ano de uso têm ecrãs que estão em melhor estado de conservação. Já do lado dos dispositivos com sistema operativo da Google, a percentagem desce para menos 60%.

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No entanto, o mesmo não se aplica ao estado das baterias. O estudo detalha que, ao fim de um ano, apenas 23% dos utilizadores de smartphones da Apple afirmam que a bateria consegue aguentar um dia inteiro sem precisar de ser recarregada.

Já 30% dos inquiridos com equipamentos Android indicam que as baterias dos seus smartphones têm autonomia para um dia inteiro sem carregamentos adicionais após o mesmo período de utilização.

Menos de 10% de todos os utilizadores afirmam que os seus smartphones Android ou iPhones se estragam completamente após um ano de utilização. O estudo indica que menos de 20% também notaram que as baterias dos seus equipamentos duram apenas um par de horas depois do mesmo período.