Os smartphones CAT são conhecidos por resistirem às condições mais extremas, desde a água ao pó, mas sobretudo de quedas aparatosas, e por isso são utilizados não só por trabalhadores ligados à construção civil, como praticantes de desportos radicais. Mas a fabricante Bullit Group foi desafiada para um derradeiro teste: o envio dos seus smartphones ao espaço.
As missões espaciais de Jeff Bezos com a sua Blue Origin e Richard Branson à frente da Virgin levaram a bordo smartphones CAT, numa iniciativa em colaboração com estudantes da University Collegiate School, em Bolton, no Reino Unido. O objetivo foi expandir os conhecimentos de engenharia das condições extremas do espaço, expondo os smartphones a estes ambientes mais severos.
Os equipamentos CAT S62 Pro foram testados no que diz respeito à convecção térmica e uso de eletrónica em ambientes de baixa pressão e a temperaturas de -30º Celsius. E cada um com imagem térmica integrada. Para além dos testes de resistência, os smartphones também fizeram captação de fotografias e vídeos da Terra a partir do espaço.
Veja imagens da aventura espacial do CAT S62 Pro:
A empresa partilhou algumas estatísticas relativas às viagens dos dois equipamentos, sendo que alcançaram 35,3 quilómetros de altitude, demoraram 1h53 a subir, mas apenas 31 minutos a descer. E estiveram expostos a temperaturas entre os 30 graus Celcius negativos a 30 positivos.
O CAT S62 Pro é um smartphone profissional que custa 710 euros, que se destaca pelos seus sensores térmicos, ideais para localizar e diagnosticar humidade, correntes de ar, figas, pontos quentes, curto-circuitos elétricos, aumentos de temperatura, entre outros elementos normalmente associados à construção civil. O smartphone tem certificações IP68 e IP69, conferindo a resistência a pó, água, quedas de 1,8 metros, vibrações, salitre e à pressão. Tem ainda uma estrutura em alumínio para proteção, além da tecnologia da Gorilla Glass 6 da Corning.
Esta terceira geração do CAT S60 tem um ecrã FHD+ de 5,7 polegadas, 6 GB de RAM, 128 GB de armazenamento interno e sensor de impressões digitais. A sua bateria é de 4.000 mAh, prometendo carga para dois dias.
“Trabalhamos regularmente com instituições académicas, seja para alavancar a ciência de novos materiais e explorar complementos inovadores, revestimentos e técnicas de construção, seja para construir produtos com ainda maior durabilidade e propriedades de resistência ao desgaste. Este foi um projeto fascinante e as imagens capturadas falam por si. Isto mostra que o espaço não é só para bilionários!”, comentou Nathan Vautier, CEO do Bullitt Group.
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