À semelhança do que sucedeu com o Galaxy Fold, a data de lançamento do primeiro smartphone dobrável da Huawei foi adiada várias vezes. Após a apresentação do processador Kirin 990 5G na IFA 2019, Richard Yu, CEO da Huawei, anunciou que o Mate X seria lançado o mais tardar em novembro de 2019.
O prometido foi cumprido para o mercado do seu país natal e, após o seu lançamento oficial na China a 23 de outubro, o Mate X foi colocado à venda exclusivamente na loja online da fabricante chinesa por 16.999 yuan, ou 2.403 dólares, a 15 de novembro. Em menos de um minuto, o stock disponível foi esgotado, avança o portal chinês Tech Sina.
A Huawei não indica quantos dispositivos estavam disponíveis na sua plataforma online, embora um porta-voz da fabricante chinesa tenha admitido, em comunicado à imprensa internacional, que o stock era limitado. A empresa já marcou uma segunda ronda de vendas do Mate X para 22 de novembro, tal como indica a sua loja online.
De acordo com as especificações do smartphone presentes na plataforma de vendas online da Huawei, o Mate X conta não só com um processador Kirin 980, mas também com uma versão básica do Android, o que poderá significar que o dispositivo substituirá os Google Mobile Services pelos da empresa.
Para já, ainda não existe uma data prevista para a chegada do smartphone dobrável da Huawei aos restantes mercados. Um porta-voz da empresa indicou à CNBC, em outubro, que a fabricante estaria a rever o seu plano de lançamento mundial do Mate X tendo em conta a chegada do 5G às diferentes regiões do mundo.
A chegada tardia aos restantes mercados estará também relacionada com o bloqueio comercial dos Estados Unidos à Huawei. A administração de Donald Trump está a preparar-se para estender a licença para a empresa completar alguns negócios pendentes antes de ser completamente barrado o acesso a tecnologia norte-americana. A decisão pode acabar por não ter efeitos positivos, uma vez que a Federal Communications Commission (FCC) estará mesmo a preparar-se para votar uma proposta que coloque a Huawei e a ZTE como ameaças à segurança nacional.
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