O primeiro certificado foi atribuído em 2018, depois de testes de avaliação funcional e criptográfica realizados pela Adyta, uma spin-off da Universidade do Porto em colaboração com o Gabinete Nacional de Segurança (GNS), mas desde então os processos de certificação têm sido regulares, abrangendo os novos equipamentos que a Samsung vai lançando.
Neste último processo de certificação foram validados alguns dos novos smartphones e tablets, mas ainda não os Samsung S20 que o SAPO TEK já testou. Com esta nova certificação foram adicionados à lista de equipamentos com o selo do Gabinete Nacional de Segurança os Galaxy Note10+ e Note10, o tablet Galaxy Tab S6 e S5e e também o Galaxy Xcover4S e os modelos A20e e A10. Os novos S20 devem ser certificados ainda este ano, num segundo momento de análise que acontece normalmente a meio do ano.
Esta é uma certificação que se soma a outras validações de segurança que a Samsung obteve a nível internacional, e de outras agências de segurança, e que comprovam o elevado grau de segurança da plataforma Samsung Knox, que foi lançada em 2013 e está integrada nos smartphones e tablets da marca.
"Para as empresas e para o sector público a segurança é uma preocupação crescente", explicou ao SAPO TEK Nuno Almeida da Samsung, adiantando que a empresa está a trabalhar com várias empresas em projetos que integram o Samsung Knox. Mas o responsável também garante que a certificação é um elemento diferenciador para o consumidor final quando está a decidir que smartphone comprar. "É uma ajuda no ponto de venda porque os utilizadores reconhecem a robustez das políticas de segurança que vão do chip ao layer aplicacional", acrescenta.
Em Portugal há vários casos de utilização com empresas que usam o Samsung Knox, mas nem todos são públicos. A Câmara Municipal de Oeiras, o Governo Regional dos Açores e a Delta são alguns dos exemplos apontados por Nuno Almeida, mas há mais entidades da Administração Pública e os principais bancos portugueses que estão na lista das organizações que apostam no sistema para garantir a segurança das suas aplicações.
Os processos de certificação dos equipamentos pelo Gabinete Nacional de Segurança (GNS) contam com a a avaliação por parte da Adyta, uma spin-off da Universidade do Porto, com capitais exclusivamente portugueses. A empresa submete os terminais a rigorosos testes de avaliação funcional a garantia criptográfica que, seguindo os requisitos estabelecidos pelo GNS, comprovaram o elevado grau de segurança e inviolabilidade dos mesmos.
A avaliação cobre ainda os processos de atualização do sistema operativo Android, mais precisamente os handshakes das assinaturas criptográficas, a robustez do Samsung Knox no encapsulamento seguro de dados sensíveis, não permitindo o acesso de aplicações móveis maliciosas, assim como a verificação do fluxo no arranque seguro do Android.
A plataforma Samsung Knox tem sido uma das apostas da Samsung na área da segurança. Foi lançada em 2013 e aplica um conceito de segurança que começa no chip e que integra várias camadas de mecanismos de defesa e segurança que protegem o equipamento contra tentativas de intrusão e malware, que nos últimos anos tem sido cada vez mais dirigido também ao sistema operativo Android.
Nota da redação: Foi feita uma correção na referência à data de lançamento do Samsung Knox
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