A TelCables Europe lançou operação em Portugal, no âmbito da estratégia de expansão internacional e reforço da presença no continente europeu. A liderar a operação local da subsidiária da Angola Cables, dedicada a serviços de Tecnologias de Informação e Comunicação, soluções digitais e conectividade de rede, está Samuel Carvalho (na foto). O mesmo responsável português é CEO para os mercados da Europa e América do Norte. Mantém também a função de diretor global de marketing da Angola Cables.

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Com um volume de negócios na ordem dos 15 milhões de euros, a TelCables acredita que a entrada em Portugal vai “valorizar substancialmente a presença digital de Portugal no contexto europeu e mundial” e pode contribuir para atrair novos investimentos para o país.

A TelCables está no mercado desde 2024. Neste momento fornece serviços de conectividade a mais de 1.000 data centers e 400 serviços de cloud em todo o mundo, de acordo com dados divulgados pela empresa. Conta com PoPs estratégicos em Portugal, nos data centers Equinix LS1, Altice LDV e StartCampus em Sines, e conectividade direta com vários players mundiais, como a Equinix, DE-CIX, Interxion e Megaport. Assegura neste momento cerca de 1% do tráfego mundial.

“A entrada da TelCables Europe em Portugal surge num momento de progressiva promoção de Lisboa como um importante hub de cabos submarinos e data centers, que amplia a procura por soluções de conectividade robustas e escaláveis”, admite a empresa no comunicado que divulga a entrada em Portugal.

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Na mesma nota, explica que vai posicionar-se como uma plataforma de aceleração neutra e totalmente integrada, para os operadores europeus, provedores de conteúdo e empresas que procuram baixa latência no acesso direto aos mercados dos EUA, Brasil e África. “Somos um dos operadores internacionais com maior longevidade, com presença em data centers em Lisboa, Londres e Marselha”, destaca Samuel Carvalho.

A TelCables detém uma rede de cabos submarinos com 80.000 km de extensão a nível mundial, alguns dos quais a atracar em Lisboa, e com capacidade de conectividade por via submarina para o Brasil e Estados Unidos da América.

Através do nosso anel atlântico de cabos submarinos, que inclui os sistemas SACS, MONET, WACS e EllaLink, oferecemos soluções de conectividade internacional eficientes e de baixa latência, garantindo maior flexibilidade e resiliência”, frisa a empresa.

Essa oferta está direcionada para os operadores que precisam de contratar capacidade de Internet para os continentes africano e americano, mas também para companhias que “dependem de links eficientes de conectividade direta e segura, para acesso a clouds e pontos de Internet globais”.

Portugal, no contexto da operação europeia, é visto como “um gateway fundamental para a conectividade europeia, sendo uma base natural para a operação da empresa graças à sua localização estratégica como hub digital intercontinental”.

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