"Os ecrãs são o segundo componente mais caro de um telemóvel, e, contudo, os consumidores ignoram frequentemente a importância de um bom ecrã” defendeu Stefan Streit, diretor geral de marketing da TCL Communication durante uma mesa redonda no Mobile World Congress Shanghai. A sessão foi dedicada ao tema "O que esperar da nova geração de ecrãs inteligentes” e contou com também com especialistas em ecrãs da DXOMARK Image Labs e da Pixelworks e abordou os temas da melhoria da experiência do utilizador mas também dos ecrãs flexíveis e a forma como podem fazer evoluir os formatos dos equipamentos.

Os dados da Antutu relativos às preferências dos utilizadores de equipamentos Android mostram que os ecrãs são cada vez maiores, assim como a resolução oferecida. No último trimestre de 2020 os displays de 6,5 polegadas tornaram-se mais populares, perfazendo agora 16,7% dos registos feitos na plataforma da Antutu e apresentando um crescimento de 3,1% em comparação com o trimestre anterior. Também nos iPhones os equipamentos de ecrã mais pequeno deixaram de ser apelativos.

Para o diretor de marketing da TCL Communication, o futuro dos ecrãs passa por garantir melhorias na qualidade da imagem, apostando também na inteligência artificial para fotografias com mais detalhe, e por proteger a visão dos utilizadores com tecnologia e-ink e redução da luz azul. Os ecrãs flexíveis e multiforma são uma das linhas de evolução e a TCL planeia lançar o primeiro modelo comercial ainda em 2021, mas a empresa continua também a desenvolver a colaboração multi ecrã, com funcionalidades que permitem transitar entre diferentes equipamentos de forma rápida e fluida.

Desde que entrou no mercado de smartphones com marca própria, a TCL sempre colocou um foco especial na qualidade dos ecrãs, uma área onde a empresa tem uma longa experiência que vem da sua história ligada aos televisores. As linhas de smartphones TCL têm como mote o "Display Greatness" e a tecnologia NXTVISION contribui para a qualidade da imagem e da experiência do utilizador, sempre mantendo os preços acessíveis, como acontece com os novos TCL 20 apresentados este ano na CES 2021.

"Ao longo dos anos, temos vindo a maximizar o nosso investimento em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias relativas às melhorias visuais, proteção ocular, ecrãs flexíveis multiforma e colaboração multi-ecrã. Em conjunto com os nossos parceiros líderes nas suas áreas, podemos agora integrar e comercializar a inovação nos ecrãs no nosso portfólio de dispositivos inteligentes, dando a possibilidade aos consumidores de beneficiar das mais avançadas tecnologias a preços muito competitivos", afirmou Stefan Streit.

A estratégia estende-se a outras áreas da empresa e a TCL CSOT é um elemento chave no desenvolvimento da tecnologia dos ecrãs. Steve Kim, especialista em OLED na subsidiária da TCL Technology dedicada a desenvolver inovação nos ecrãs de semicondutores, afirma que "para qualquer ecrã inteligente, desde as TVs, ecrãs em veículos autónomos ou dispositivos de AR/VR, temos obrigatoriamente de atender aos três elementos centrais do design, desempenho e função, com o bónus acrescido de um preço razoável sempre que possível".

E como será o futuro? "Acreditamos que, à medida que os ecrãs evoluem, chegariam a um ponto de auto--serviço e virtualização com funcionalidades suportadas de AR e VR. No caso dos veículos autónomos, os ecrãs inteligentes num automóvel, poderiam mesmo evoluir para a habitação, cinema, restaurante, museu, hospital ou escritório de um utilizador, dependendo das suas necessidades", defendeu durante a conferência.

A aposta crescente nos ecrãs flexíveis, dobráveis ou enroláveis, vem trazer novos desafios à indústria, mas tem o potencial de mudar os formatos dos equipamentos de forma radical. A TCL tem vindo a apresentar vários protótipos mas sem ainda avançar com modelos comerciais por não considerar que o mercado está maduro. Na CES 2021 a empresa mostrou os novos conceitos de ecrãs enroláveis, um ecrã OLED de 17 polegadas e outro de 6,7 polegadas desenvolvidos pela TCL CSOT.

O vídeo mostra a utilização destes conceitos em diferentes ambientes.

A DXOMARK, especialista na avaliação de componentes dos smartphones, admite que há uma mudança na experiência do utilizador. "Com novos ecrãs enroláveis e flexíveis, a adaptação dinâmica de conteúdo ao tamanho do ecrã é essencial nos novos equipamentos. Adicionalmente, dedicamos uma grande atenção a como a suavidade do ecrã e do toque têm impacto na experiência de utilização quando é feito o scrolling ou a jogar, assim como a suavidade da imagem nos vídeos e na reprodução de conteúdo HDE. O efeito de quantização no que respeita à nitidez, cor, luminosidade e brilho é também testado rigorosamente para avaliar a qualidade do ecrã", afirmou François Grandclerc, diretor de qualidade display da DXOMARK.

Para além da melhoria da qualidade visual, Stefan Streit, sublinhou também a importância dos cuidados oculares. Esta é uma área a que a TCL tem dedicado especial atenção e a tecnologia NXTVISION 2.0 traz mais capacidade de reduzir o impacto da utilização prolongada dos equipamentos com a adaptação do brilho dos ecrãs. A empresa está também a aposta na tecnologia e-ink que aplicou nos novos tablets e que oferece uma superfície de leitura semelhante ao papel e maior eficiência energética.

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