A partir de 4 de janeiro quem ainda usar um smartphone BlackBerry, com sistema operativo próprio, pode começar a notar falhas de serviços, que se irão agravando até que o equipamento acabe por deixar de suportar chamadas, mensagens de texto, ligações de dados ou mesmo a possibilidade de fazer chamadas para os serviços de emergência.
A data indicada marca o fim da ligação dos equipamentos aos servidores da empresa, uma conexão que garante as atualizações necessárias sempre que há alterações nas redes dos operadores, para que os equipamentos possam continuar a ligar-se a ela de forma eficiente. Essa ligação vai deixar de ser suportada e como tal os serviços só continuarão a funcionar convenientemente até que novas alterações não o impeçam.
Fez-se de grande sucesso a história da BlackBerry nos telemóveis. A plataforma da empresa já deu cartas no mercado empresarial. O “form factor” dos equipamentos, quando surgiram, era inovador e o pacote de software associado à medida das necessidades das empresas.
O mercado evoluiu, chegou o iPhone e o iOS, a Google lançou o Android e a BlackBerry começou a ter dificuldades em acompanhar o ritmo e em manter à tona o seu ecossistema. Acabou por trocar o BlackBerry OS pelo Android, mas a decisão já vinha tarde e não salvou a fabricante canadiana do declínio.
Hoje a BlackBerry dedica-se sobretudo a soluções de segurança, que já era uma área forte quando a empresa apostava em equipamentos. Mantém também o QNX, um sistema operativo que suporta as plataformas de infotainment de veículos como a Toyota, Audi, Honda, entre outras.
A decisão de pôr fim ao suporte que ainda existia para os velhinhos BlackBerry vai afetar os equipamentos com as versões 7.1 e inferiores do BlackBerry OS e também com a versão 10.
Vale a pena sublinhar que qualquer um dos equipamentos nestas condições é muito antigo, já que a última vez que a empresa atualizou o sistema operativo corria o ano de 2013. Em 2019 a BlackBerry tinha também já descontinuado o serviço de mensagens BBM e encerrado a loja de aplicações.
Recorde-se que quando a fabricante canadiana deixou de produzir smartphones, a TCL licenciou os equipamentos e seguiu com a marca, já com sistema operativo Android. O acordo terminou em 2020, com a fabricante a garantir que ia manter o suporte aos equipamentos.
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