
No ano passado, as aplicações de finanças representaram 3,8% de todos os downloads de aplicações a nível global, para um total de 8,5 mil milhões de instalações. O número representa um crescimento de 20,2% face ao ano anterior e faz com que esta tenha sido a segunda categoria de apps que mais cresceu em 2024, logo depois das aplicações inseridas na categoria ferramentas e utilidades.
Entre 2022 e 2024, o mercado global de aplicações para telemóvel cresceu a um ritmo anual de 12%, para um total de 250 mil milhões no final do ano passado. O segmento dos jogos continua a ser o grande motor do mercado, mas como assinala a SimiliarWeb no relatório The State of Finance Apps 2025, a crescente adesão a apps da área financeira é um reflexo claro de uma confiança que continua a crescer na banca, pagamentos e investimentos digitais.
Por países, destacam-se neste segmento várias geografias emergentes, como a Índia, Brasil ou Indonésia, como grandes impulsionadores do crescimento do número de downloads de aplicações financeiras, mas o mesmo movimento ascendente verifica-se em mercados mais maduros, como o Reino Unido ou os Estados Unidos, com destaque para apps de serviços bancários como a Monzo ou a Robinhood.
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Os dados compilados também mostram que as aplicações desenhadas de raiz para uma experiência digital, como a Revolut, crescem a um ritmo mais rápido do que as aplicações da banda tradicional, em termos de adesão dos clientes. Aplicações de pagamento mais tradicionais, com a da PayPal, continuam a ser muito usadas mas estão a crescer menos, dando sinais de que o mercado está saturado ou a transitar progressivamente para alternativas regionais ou locais.
O ano que passou confirma ainda um interesse cada vez maior dos utilizadores em plataformas para investir em ativos digitais, como a Trade Republic, ou a Coinbase, realidade transversal a vários mercados europeus analisados, como Alemanha, França ou Reino Unido.
“À medida que olhamos para o futuro das aplicações financeiras, torna-se claro que o sucesso já não se resume a ter uma presença digital - trata-se de criar produtos em que os utilizadores confiam, valorizam e gostam”, sublinha Laurie Naspe, diretora de Market Insights na Similarweb.
“Em 2024, assistimos ao surgimento de uma divisão acentuada entre as aplicações que são utilizadas passivamente e as que são adoradas ativamente. As que se destacam não são apenas funcionais - são relevantes, envolventes e adaptáveis às expectativas dos utilizadores em rápida mudança”, acrescenta a responsável.
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