Numa declaração conjunta, os responsáveis pelas áreas do Mercado Único Digital, Justiça, Consumidores e Igualdade de Género, União da Segurança e Economia e Sociedade Digitais referem que o Plano de Ação contra a Desinformação e o Pacote Eleições contribuíram para lutar contra a desinformação e preservar a integridade das eleições para o Parlamento Europeu.
“Estamos confiantes que os nossos esforços contribuíram para limitar o impacto das operações de desinformação, nomeadamente por parte de agentes externos mediante uma colaboração mais estreita entre a UE e os Estados-membros. Contudo, muito há ainda a fazer”.
O relatório mostra que no período que antecedeu as eleições, existiram comportamentos coordenados “não autênticos” que visavam confundir os internautas com “matéria fraturante”, incluindo com recurso a bots e a contas falsas.
As plataformas online assumiram um papel fundamental. “Com o nosso apoio ativo, Facebook, Google e Twitter realizaram alguns progressos no âmbito do Código de Conduta sobre Desinformação. Os últimos relatórios mensais, que hoje publicamos, confirmam esta tendência”, refere-se. “Esperamos agora que as plataformas em linha mantenham esta dinâmica, intensifiquem os seus esforços e cumpram todos os compromissos assumidos ao abrigo do Código”.
Embora seja ainda demasiado cedo para tirar conclusões definitivas sobre o nível e o impacto da desinformação nas recentes eleições para o Parlamento Europeu, é evidente que as medidas tomadas pela UE — juntamente com numerosos jornalistas, verificadores de factos, plataformas, autoridades nacionais, investigadores e sociedade civil — contribuíram para impedir ataques e expor tentativas de interferência nos nossos processos democráticos. Uma maior sensibilização do público tornou mais difícil a manipulação por parte de agentes maliciosos aponta-se no documento.
O relatório vai servir de base para o debate dos dirigentes da UE a realizar na próxima semana.
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