Depois de ter publicado as guidelines internas que utiliza para avaliar o que é permitido publicar ou o que deve ser removido na rede social, deixando mais claras as sanções para contas e grupos envolvidos em questões polémicas, o Facebook publicou os primeiros resultados dessas alterações.
No primeiro Relatório de Execução de Padrões de Comunidade, relativo aos primeiros três meses de 2018, a empresa revela que detetou e apagou 583 milhões de perfis falsos, naquela que consideram ser a chave para combater o spam.
Nesse sentido, também foram apagadas 837 milhões de mensagem de spam que, na sua grande maioria, foram encontradas e sinalizadas antes de qualquer denúncia por parte dos utilizadores.
O Facebook afirma ainda que, apesar de ter excluído 583 milhões de perfis e páginas falsos, entre 3% e 4% das contas ativas são falsas.
A rede social também tomou medidas de moderação contra 21 milhões de conteúdos com nudez de adultos e atividade sexual, com 96% destas a terem sido identificadas por ferramentas de IA, 3,4 milhões de publicações com violência explícita e 1,9 milhões de mensagens de propaganda terrorista.
Em relação às publicações com discurso de ódio, apenas cerca de 38% do conteúdo foi sinalizado, num total de 2,5 milhões de publicações, através de novas ferramentas baseadas em inteligência artificial e usadas para encontrar e moderar conteúdo sem precisar que os utilizadores o denunciassem como suspeito.
Embora os números sejam demonstrativos de uma melhoria da capacidade da rede social de Mark Zuckeberg na eliminação de conteúdos impróprios, a gigante tecnológica admite que ainda tem muito trabalho pela frente.
Na página do Relatório tem acesso a gráficos que comparam a informação do primeiro trimestre de 2018 com os dados obtidos entre outubro e dezembro do ano passado.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários