As redes sociais, como o Twitter, têm vindo a tomar medidas para limitar a disseminação de informação falsa, em especial, acerca dos assuntos que marcam a atualidade. Porém, mesmo com “trancas à porta”, as plataformas continuam a ser permeáveis à desinformação, seja por utilizadores humanos ou por bots concebidos para propagar fake news.
O Bot Sentinel tem como missão ajudar na luta contra o fenómeno que é considerado pelos especialistas como um dos maiores flagelos do mundo online. Os criadores da plataforma acreditam que os utilizadores do Twitter têm o direito de poder participar em discussões na Internet sem a interferência de bots, trolls e grupos que querem manipular a opinião pública.
O website é composto por um dashboard informativo detalhado com dados sobre contas no que estão a causar disrupções no Twitter e a tentar espalhar informações que não são verdadeiras sobre diversos tópicos ou que estão a ser utilizadas em campanhas de intimidação a determinados utilizadores.
Por trás da plataforma está uma inteligência artificial que é capaz de detetar se um utilizador é na verdade um bot, com uma precisão de 95%. As contas analisadas são classificadas pela IA numa escala de 0% a 100%. Quando mais alta for a pontuação, mais problemática é uma conta.
A plataforma explica ainda que fatores como a ideologia, a afiliação política ou religiosa, a localização geográfica ou a frequência das publicações não são determinantes no processo de análise, mas sim se as contas violam repetidamente as regras do Twitter.
Ao navegar pelo website encontrará um conjunto de ferramentas úteis que o ajudarão a estar mais bem informado de cada vez que visita o Twitter. Por exemplo, se encontrar uma publicação acerca de um tópico da atualidade que está a tentar semear a discórdia em vez de encorajar os utilizadores a terem uma discussão aberta, poderá copiar o URL da conta que fez o Tweet e analisá-la através do Bot Sentinel.
No dashboard poderá verificar as estatísticas da plataforma e ficar a saber mais sobre quantas contas foram assinaladas como disruptivas ou problemáticas. É também possível filtrar os resultados tendo em conta os hashtags, URLs, tags ou combinações de palavras mais populares.
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