Não é qualquer portátil que é capaz de correr com fluidez os jogos mais recentes. É “obrigatório” que a máquina esteja muito bem fornecida no que diz respeito aos componentes que constituem a configuração em causa, sem esquecer um processador rápido e uma boa placa gráfica, juntamente com uma quantidade generosa de memória RAM.
No entanto, desde que não procuremos os topos de gama “absolutos”, que podem facilmente chegar ao patamar dos 4.000 a 5.000 euros, há de momento portáteis nas lojas da especialidade que conseguem proporcionar boas sessões de jogo sem termos de pagar uma pequena fortuna.
E, em termos gerais, quais são as características transversais que podemos encontrar em praticamente todos os portáteis gaming do momento? Em primeiro lugar, o design. E este apontamento já não é de hoje, visto que os modelos destinados aos jogadores já apresentam um look mais robusto, futurista e “irreverente, por assim dizer, há bastante tempo.
Estamos a falar de estruturas em tons escuros, com iluminação e pormenores de design em vermelho, muitas vezes, ou noutra cores “agressivas”, como pode ver na galeria de imagens abaixo.
(clique nas imagens para ver mais detalhes)
No ecrã, a tendência mais comum nos tempos que correm é uma diagonal de 15 polegadas com resolução Full HD, uma relação que garante que o preço não “escala” e que o desempenho visual fica em boas mãos.
Por outro lado, há o “pormenor” do teclado. Um dos periféricos principais é o rato, obviamente, acessório que normalmente os gamers gostam de comprar em separado e consoante o seu gosto pessoal, mas o teclado assume uma grande importância no portátil.
A “norma” é que as teclas sejam retroiluminadas (muitas vezes com diferentes zonas personalizáveis em termos de cores LED), com as unidades WASD destacadas para sejam bem visíveis no escuro e com perfis cada vez mais baixos, além de uma série de tecnologias que permitem configurar macros e impedir que a pressão inadvertida de algumas teclas prejudique o desempenho a jogar.
Depois há outros pontos “complementares”, com é o caso do som Dolby Atmos, que já chegou aos portáteis, e dos sistemas de arrefecimento avançados, que ajudam a prolongar a vida útil da marca e a tornar mais confortável a utilização.
Quais são os “mínimos” a considerar?
Mais uma vez, alertamos para o facto de não estarmos aqui a focar as super “bombas” entre os portáteis para jogar, mas sim os modelos com uma boa relação desempenho/preço, de certa forma.
Assim, tendo em conta o valor médio a pagar pelos cinco portáteis da galaria acima, procure máquinas com processadores Intel Core i7 de nova geração e pelo menos 8 GB de memória RAM, sendo que a placa gráfica acaba depois por variar na “potência” dentro da linga GTX da Nvidia, quase sempre.
Por outro lado, já lá vai o tempo em que um portátil para jogar tinha de ser incrivelmente grande e pesado. Não é que estes não existam ainda – basta olhar para os modelos mais caros e mais bem “recheados” de cada marca atual… –, mas a tendência é para que os portáteis com ecrã de 15 polegadas se apresentem abaixo dos 2,5 kg e com molduras cada vez menores em torno no painel.
Uma última referência para a autonomia. Mesmo não sendo este um critério base para estas máquinas, pode contar já com uma "liberdade" em relação à ligação à fixa elétrica bastante considerável, como pode ver nos detalhes dos modelos que escolhemos e que podem ser consultados na galeria nesta página.
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